Acordo coletivo garante estabilidade nos empregos na fábrica
Um grupo de aproximadamente 800 trabalhadores e trabalhadoras na Volkswagen (VW) Taubaté entrará em layoff a partir desta quinta-feira, 1º de setembro. A medida será aplicada em função da falta de peças no mercado, principalmente de semicondutores.
Todos os trabalhadores e trabalhadoras, que entrarão em layoff, estão em esquema de shutdown desde esta segunda, 29 até quarta-feira, 31. Durante o layoff, os metalúrgicos e metalúrgicas participarão de cursos do Senai, que serão ministrados em modelo híbrido: presencial e virtual.
O presidente do Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região) Cláudio Batista, o Claudião, afirmou que o cenário é preocupante. “Não sabemos até quando a produção de componentes, em especial de semicondutores, continuará a afetar a indústria automotiva.”
Claudião enfatizou a importância do acordo coletivo, firmado em setembro de 2020 e renovado em junho deste ano. “Esse acordo é fundamental para a preservação do emprego e renda, principalmente diante da atual situação”, disse.
O layoff é uma medida de flexibililzação prevista nesse acordo coletivo, que viabilizou novos investimentos na planta de Taubaté e estabilidade no emprego até 2025.
Investimentos
A fábrica da VW em Taubaté está na rota de investimentos da montadora na América Latina, que chegam a R$ 7 bilhões até 2026. Além da estabilidade nos empregos até 2025, o acordo prevê a produção do Polo Track, que será lançado ano que vem. Com a renovação do acordo, o Sindmetau garantiu um segundo novo carro em Taubaté a partir de 2025.
A Volks Taubaté conta com cerca de 3.200 trabalhadores e atualmente produz os veículos Gol e Voyage.
