Estudo realizado pelo Sincovat mostra as profissões mais comprometidas pela Covid-19
A paralisação do consumo, o isolamento social e a grande incerteza e medo da era coronavírus, levaram a uma retração imensa das receitas empresariais e, com isso, a necessidade de se ajustar o quadro de funcionários. Um estudo realizado pelo departamento econômico do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), revelou as ocupações mais afetadas pela crise causada pela Covid-19.
No primeiro semestre deste ano, segundo dados da Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte perdeu 27.066 mil vínculos empregatícios (saldo entre admissões e desligamentos).
Entre os postos de trabalho, de março a junho – período de maior impacto da crise, as ocupações que tiverem as maiores extinções foram nos setores de comércio e serviços, as mais afetadas pela pandemia. Entre as 3 primeiras, estão os trabalhadores dos serviços de hotelaria, bares e restaurantes, com 6.367 vagas extintas, e vendedores e demonstradores do comércio varejista, com 3.894 postos fechados.
Para o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg, o impacto negativo só não foi maior devido aos acordos realizados entre empregados e empregadores, permitidos pela Medida Provisória 936.
Foram quase 200 mil acordos em toda a região. “Certamente, o número de desempregados seria bem maior se o governo não permitisse, e depois não ampliasse o prazo da MP 936. O benefício foi utilizado por quase 20 mil empresas e salvou muitos empregos. Mesmo assim, algumas ocupações perderam muitos postos, principalmente nos setores que permaneceram por mais tempo fechados”, explica Dan.
Por outro lado, mesmo que de maneira mais tímida, algumas ocupações se mantiveram em alta, principalmente dos setores de saúde e tecnologia.