Em junho, o faturamento real do comércio varejista na RM Vale atingiu R$ 2,4 bilhões, o maior para o mês desde o início da série histórica em 2008, alta de 6,9% na comparação com o mesmo mês de 2016. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve crescimento de 4,2%, e nos últimos 12 meses, elevação de 3%.
Os dados divulgados pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades analisadas, apenas os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3,5%) e de autopeças e acessórios (-1,8%) sofreram queda no faturamento em junho, na comparação com mesmo mês de 2016.
Já os setores de concessionárias de veículos (24,1%); farmácias e perfumarias (8,6%); e supermercados (7,2%) registraram os melhores desempenhos, sendo que, em conjunto, colaboraram com 5,8 pontos porcentuais para o bom resultado do comércio varejista da região.
Desempenho estadual
Assim como ocorreu em maio, em junho, as 16 regiões analisadas pela Federação registraram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Araraquara (7,7%), Araçatuba (7,4%) e Taubaté (6,9%). Em junho, o faturamento real do comércio varejista paulista registrou alta de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2016.
Para o presidente do Sincovat, Dan Guisnburg, a retomada do ciclo de recuperação do consumo, mesmo diante das instabilidades políticas, impactou de forma incisiva para o crescimento das vendas do varejo local.
“Esse crescimento demonstra que o ciclo de recomposição do consumo segue sólido e preponderante para a recuperação das vendas no comércio. Essa retomada foi possível pela ampliação das variáveis econômicas positivas registradas ao longo do primeiro semestre, que teve quedas nas taxas de juros e da inflação, melhorias das exportações, além da injeção dos recursos do FGTS das contas inativas, que impactaram diretamente no consumo.