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segunda-feira 25 novembro 2024
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Vendas de Páscoa devem crescer 20% na região, diz Sincovat

Aumento é com relação a 2020, período em que o comércio ficou fechado, em razão da pandemia

As fábricas e os comerciantes de ovos de chocolates e outros produtos relacionados à Páscoa tiveram um enorme desafio em 2020 – vender em meio as restrições de funcionamento, impostas pela quarentena, em razão da pandemia do coronavírus. Segundo dados da Boa Vista (SPC) e Confederação Nacional do Comércio (CNC), as vendas cariam 30% com relação a 2019.

Para este ano, de acordo com um estudo realizado pelo departamento econômico do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), a procura pelos produtos típicos dessa época, como ovos de chocolate, pescados, entre outros itens, deve aumentar 20% com relação ao ano passado, mas com receitas abaixo dos níveis de 2019.

Para o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg, a Páscoa deve movimentar o comércio, mas de maneira mais tímida. Tanto as lojas, quanto os supermercados devem ter uma concorrência maior do mercado informal.

“o aumento do desemprego, da informalidade e novas ondas da pandemia, aliadas a maior necessidade de isolamento social, farão com que as mercadorias artesanais e comercializadas digitalmente tenham uma demanda acelerada. Estaremos puxados pelo empreendedorismo por necessidade”, explica Dan.

Em 2020, dados da E-bit/Nielsen, mostraram que o e-commerce faturou 377% a mais com produtos de Páscoa, demonstrando o direcionamento do consumidor ao varejo digital. Para o Sincovat, esse ano a procura deve ser ainda maior.

“O isolamento social mudou os hábitos e levou muitos novos consumidores para a internet . Muita gente teve sua primeira experiência no e-commerce em 2020 e deve continuar comprando por lá. Com isso, é importante todos os lojistas se adaptarem e oferecerem esse serviço”, comenta o presidente do Sincovat.

Os preços dos produtos estarão mais altos em 2021. Segundo o IBGE, nos últimos doze meses, ingredientes como o chocolate em barras e bombons aumentam 6,44%, açúcar refinado 14,55%, açúcar cristal 25,22%, leite em pó 18,45%, leite longa vida 25,69%, leite condensado 14,29%, manteiga 9,52% e os pescados tiveram 3,71% de aumento.