Uma doce notícia para quem tem negócios voltados aos produtos de chocolates e afins. Depois de sentir um sabor amargo nas vendas de 2020 e 2021, em razão da pandemia do coronavírus e suas restrições, a Páscoa deste ano deve apresentar bons resultados.
Segundo o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), as vendas do período devem crescer 12%, com relação ao ano passado. “No primeiro ano de pandemia, as vendas de Páscoa praticamente não aconteceram.
Em 2021, o movimento melhorou um pouco, mas as restrições ainda inibiram os consumidores. Agora, com o fim do uso das máscaras e mais circulação de pessoas, o movimento deve melhorar”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) mostra que, para atender à demanda do período, a indústria de chocolates calcula que foram criados 8.500 postos de trabalho temporários no Brasil, sendo contratações diretas e indiretas – tanto em fábricas quanto em pontos de venda.
As vendas só não devem crescer mais em razão da inflação. “A alta no preço dos produtos, não só chocolates, mas da cesta básica como um todo, freia o consumo, pois o poder de compra dos brasileiros diminui. Os produtos essenciais para o dia-a-dia voltam a ser prioridades”, diz Dan.
Com isso, a procura pelos produtos da Páscoa não devem disparar, recuperando apenas uma parte das vendas perdidas nos anos anteriores de pandemia.
Os lojistas devem ficar atentos aos canais de vendas, que mudaram durante a quarentena do coronavírus. “O consumidor precisou se adaptar e conheceu novos meios de fazer compras, inclusive de alimentação. Agora, muita gente realiza suas compras pelos meios online e pelas redes sociais. O lojista precisa ficar atento a essa nova realidade para não perder vendas”, alerta o presidente do Sincovat.