O ato de contar histórias é tão antigo quanto o ser humano. As inscrições nas cavernas atestam esse costume. Por meio da contação de histórias, o ser humano expressa emoções, compartilha promove entretenimento, conhecimentos e descobertas, transmite valores morais e religiosos, preserva a memória.
Aos poucos, a arte de contar histórias foi agregando outros recursos como palco, música, danças, figurinos e outros elementos que cativam o espectador. O contador de histórias, portanto, precisa saber equilibrar a narrativa e os demais elementos, para proporcionar uma boa experiência sensorial ao espectador.
Todo ser humano é, em essência, um contador de histórias, mas aquele que tem consciência do seu ato, uma intenção definida e utiliza estratégias para alcançar seu objetivo, este é um profissional contador de histórias.
A contação de história é elemento poderoso para guardar ou resgatar memórias de uma sociedade como as cantigas, poemas, lendas, fábulas, apólogos, parábolas, contos populares ou folclóricos, contos de assombração, contos de esperteza e contos de fadas, entre outros.
Um bom contador de história precisa saber ouvir, observar, ter um repertório, apropriar-se da história, ter clareza da intenção, planejar, interagir com o espectador, praticar.
Na Academia Valeparaibana de Letras e Artes-AVLA, a contação de histórias está presente como o Acadêmico Plinio Macedo, ou Prosinha, como é chamado o seu personagem. Pedagogo, escritor e contador de histórias, Prosinha faz da arte de contra histórias uma poderosa ferramenta de comunicação com diversos públicos. Seja em eventos presenciais ou nos sues canais nas redes sociais, Prosinha destaca histórias de consagrados autores mundiais, autores nacionais e regionais.
Seu personagem Prosinha é inspirado no pai que conta “causos” e envolve a todos com suas histórias. Sua pesquisa transita pelo imaginário da literatura, das histórias, poesias, contos, fábulas e do incrível e inventivo universo infantil.
Em 2023, como autor de livros infantis, lançou: Era uma vez um cachorro xadrez e Animais da Fauna do Vale do Paraíba, pela Editora Casa Cultura.
Até o nosso próximo encontro!
por Carlos Gouvêa
