Casos de latrocínios, estupros e roubos caem na região, no ano passado
Em 2022, a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte teve alta de 20,6% de homicídios dolosos, variando de 291 para 351 registros. Em dezembro, porém, o indicador ficou estável, com 29 casos. Com os números acima, a taxa de homicídios dolosos, que leva em conta a população da região, foi de 13,91 por grupo de 100 mil habitantes, no ano de 2022.
Os furtos em geral aumentaram 2,5%, de 22.082 para 22.631, no ano passado. O crescimento também aconteceu em dezembro, que se encerrou com oscilação de 14,4% no indicador, passando de 1.551 para 1.774 boletins.
Em contrapartida, os furtos de veículos tiveram queda de 24,5%, passando de 3.680 para 2.778 casos. No último mês do ano, o recuo foi 271 para 263, com 3% de ocorrências a menos.
Latrocínios, estupros e roubos
Os latrocínios recuaram um caso e encerraram o ano com 10 registros. Em dezembro, contudo, houve alta de zero para quatro casos.
Os estupros reduziram 14,5%, de 842 para 720 no ano. Em dezembro, a redução foi de 25,3% com 19 ocorrências a menos, ou seja, 56 no total.
Os roubos em geral recuaram 32,6% em 2022, com 2.272 casos a menos ou um total de 4.699. Em dezembro, o indicador ainda teve queda 21,1%, passando de 493 para 389 delitos.
Seguindo a tendência de queda, roubos de veículos caíram 36,6% no ano passado. Foram 472 ocorrências a menos, de 1.291 para 819. Em dezembro, houve redução de 34,4%, passando de 125 para 82 casos.
Na região, ainda houve recuo de 53,6% nos roubos de carga, de 181 para 84 delitos. Em dezembro, houve três casos a menos, com oito registros.
Já os roubos a banco registraram apenas um caso no ano. Em dezembro, o indicador ficou zerado.
Produtividade
No ano de 2022, as polícias paulistas efetuaram 7.535 prisões de adultos e apreensões de adolescentes infratores. Foram retiradas das ruas 874 armas de fogo ilegais. Além disto, foram apreendidas 3,6 toneladas de drogas.
Operação Impacto
A atual gestão, assim que assumiu, reforçou o compromisso em combater à criminalidade e iniciou os trabalhos para reduzir os índices criminais que estão em alta. Por isso, no dia 11 de janeiro deste ano, foi lançada a Operação Impacto, que ampliou a ação ostensiva a fim de potencializar a percepção de segurança. As forças policiais utilizaram o reforço operacional de forma direcionada, com planejamento estratégico baseado no uso de inteligência policial e geoprocessamento de dados. Ao todo, são mais de 17 mil homens e mulheres reforçando o policiamento.
Até o último sábado, 21, foram detidos 2,2 mil suspeitos, apreendidas 4,6 toneladas de drogas e recuperados 558 veículos furtados ou roubados.
Dados estatísticos
A análise dos dados criminais usa como referência o mês de dezembro e os doze meses de 2019, período pré-pandemia em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, que impactou diretamente a dinâmica criminal. Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras.