O Brasil é um desafio diário. Vejam que o presidente eleito, Jair Bolsonario, ao encontrar-se com um assessor de Donald Trump em sua casa, no Rio de Janeiro, apresentou continência a essa autoridade. Continência é reverência. Sinal de subserviência… Pior ainda teve seu filho se deixando fotografar, usando um boné com a inscrição “Trump 2020”.
Não bastasse isto, o mesmo filho comentou com investidores que a reforma da Previdência, que o sr. mercado implora para sair, corre o risco de não ser aprovada. E tem mais: como um arauto do fim do mundo, o mesmo filho disse que o pai, presidente eleito, pode ser assassinado, e por alguém bem próximo!..
O Brasil acaba, também, de desistir de sediar a Conferência do Clima, de 2019. A desculpa é a falta de dinheiro, o que não é verdade, segundo o atual Ministério do Meio Ambiente, que já vinha, desde junho, preparando recursos para o evento. A organização da COMP 25 acredita que o motivo do cancelamento seja outro: “a reviravolta por certo tem a ver com a posição do governo eleito, que já declarou guerra ao desenvolvimento sustentável, em mais de uma ocasião”.
Bolsonaro, que já falou contra a permanência do Brasil na ONU e contra a participação do país no acordo de Paris, nomeou para ministro do Exterior um diplomata que disse que vai combater várias ideologias, entre elas o alarmismo climático.
Vai, Brasil! Vamos ver até onde.
Vai, Brasil!
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