Em coletiva de imprensa, o ministro Abraham Weintraub disse que ‘universidade não é lugar para produzir metanfetamina e plantar maconha’
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, no dia 18, o descontingenciamento de 100% do orçamento das universidades federais. A verba havia sido bloqueada neste ano.
Em coletiva de imprensa, o ministro Abraham Weintraub disse que ‘universidade não é lugar para produzir metanfetamina e plantar maconha’
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, nesta sexta-feira 18, o descontingenciamento de 100% do orçamento das universidades federais. A verba havia sido bloqueada neste ano.
Segundo o Ministério da Educação, a soma liberada nesta sexta é de 1,1 bilhão de reais, o valor que restava. A pasta afirma que a medida desbloqueia verbas para pagar despesas de custeio com luz, água, telefone e limpeza.
São 771 milhões de reais para universidades e 336 milhões para institutos. O ministério diz que os recursos são fruto de remanejamento interno, sem nova liberação pelo Ministério da Economia.
Em abril, Weintraub havia anunciado o bloqueio de 30% das despesas discricionárias de universidades e institutos federais, percentual equivalente a 2,4 bilhões de reais. Em setembro, o MEC descontingenciou cerca de metade do que havia sido paralisado.
“O contingenciamento de recursos ocorreu em todo o governo a fim de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Brasil vem de uma das piores crises financeiras de sua história. Com a melhora da economia, no entanto, possibilitou-se uma liberação gradual do dinheiro”, afirma a pasta, em nota.
O ministro da Educação realizou uma coletiva de imprensa em Brasília para anunciar a medida, ao lado do secretário executivo Antonio Paulo Vogel e do subsecretário de Planejamento e Orçamento, Adalton Rocha de Matos.
Durante a entrevista, Weintraub criticou reitores das universidades que, segundo ele, não prestam contas ao governo devidamente. O ministro afirmou que parte destes reitores pedem altos valores em dinheiro ao MEC para realizarem “eventos absurdos” e “pesquisas abjetas”.
“Você vê episódios dantescos como laboratórios de química sendo usados para fazer metanfetamina. Você vê plantações de maconha e festas que não têm cabimento, enquanto a pesquisa no Brasil afunda e tem criança fora da creche”, disse Weintraub.
O ministro também atacou os salários de funcionários das universidades. Segundo ele, tem quem receba 20 mil reais para trabalhar 8 horas por semana.
Em coletiva de imprensa, o ministro Abraham Weintraub disse que ‘universidade não é lugar para produzir metanfetamina e plantar maconha’
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, nesta sexta-feira 18, o descontingenciamento de 100% do orçamento das universidades federais. A verba havia sido bloqueada neste ano.
Segundo o Ministério da Educação, a soma liberada nesta sexta é de 1,1 bilhão de reais, o valor que restava. A pasta afirma que a medida desbloqueia verbas para pagar despesas de custeio com luz, água, telefone e limpeza.
São 771 milhões de reais para universidades e 336 milhões para institutos.
O ministério diz que os recursos são fruto de remanejamento interno, sem nova liberação pelo Ministério da Economia.
Em abril, Weintraub havia anunciado o bloqueio de 30% das despesas discricionárias de universidades e institutos federais, percentual equivalente a 2,4 bilhões de reais. Em setembro, o MEC descontingenciou cerca de metade do que havia sido paralisado.
“O contingenciamento de recursos ocorreu em todo o governo a fim de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Brasil vem de uma das piores crises financeiras de sua história. Com a melhora da economia, no entanto, possibilitou-se uma liberação gradual do dinheiro”, afirma a pasta, em nota.
O ministro da Educação realizou uma coletiva de imprensa em Brasília para anunciar a medida, ao lado do secretário executivo Antonio Paulo Vogel e do subsecretário de Planejamento e Orçamento, Adalton Rocha de Matos.
Durante a entrevista, Weintraub criticou reitores das universidades que, segundo ele, não prestam contas ao governo devidamente. O ministro afirmou que parte destes reitores pedem altos valores em dinheiro ao MEC para realizarem “eventos absurdos” e “pesquisas abjetas”.
“Você vê episódios dantescos como laboratórios de química sendo usados para fazer metanfetamina. Você vê plantações de maconha e festas que não têm cabimento, enquanto a pesquisa no Brasil afunda e tem criança fora da creche”, disse Weintraub.
O ministro também atacou os salários de funcionários das universidades. Segundo ele, tem quem receba 20 mil reais para trabalhar 8 horas por semana.
“Aparece gente que trabalha 8 horas por semana, ganhando vintão por mês e falando que tá fazendo tudo maravilhoso e não quer prestar contas”, disse. “Estou pedindo transparência com quem paga imposto. E se isso é ser polêmico, eu sou polêmico. Universidade não é lugar pra fazer festa onde morre gente, que é bêbado, bate a cabeça. Eu perdi um aluno. Universidade não é lugar para produzir metanfetamina nem para plantar maconha. Universidade é lugar de pesquisa e ensino, e é por isso que a gente paga imposto.”
Weintraub também usou a coletiva para fazer campanha pelo Future-se, programa que tem como argumento a ampliação da autonomia financeira das universidades, por meio de captação de recursos com o setor privado. Ao fim da coletiva, o ministro se levantou da cadeira e, em comemoração, vestiu os óculos pretos do conhecido meme das redes sociais, “Turn Down For What”.
Nas redes sociais, Weintraub tripudiou sobre especialistas que, segundo ele, foram alarmistas quando o descontingenciamento foi anunciado. “Cadê os ‘especialistas que alardeiam o caos há 6 meses. Vão admitir que ‘erraram’?”, escreveu.
Carta Capital