• Roni Ricardo Osorio Maia – Volta redonda (RJ)
Allan Kardec (1804 – 1869): É a nossa base. Em missão na Terra, o Mensageiro da Luz e da Verdade nascido em Lyon, França, homem sério, observador, acadêmico nas ciências, acompanhou os fenômenos espíritas, em Paris, se permitiu intermediar junto a uma equipe de médiuns (a maioria do sexo feminino) e, nos, legou a Codificação: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Além dos artigos da Revue Spirite (Revista Espírita); após sua desencarnação, em Obras Póstumas (1890). Tornou-se o nosso papiro plantado e com as primeiras mudas.
Léon Denis (1846 – 1927): Apóstolo do Espiritismo. Admirador das ciências e filosofia, autodidata, sem formação acadêmica, seu primeiro livro Depois da Morte é um marco na História do Espiritismo. Exímio escritor, palestrante e médium dedicado à sua tarefa; nós acreditamos que muitos apreciam as suas obras. Denis regou ainda mais a planta cultivada por Kardec, o que gerou mais plantações.
Cairbar Schutel (1868 – 1938): Bandeirante do Espiritismo. Um desbravador ao se mudar para Matão (SP) enfrentou todo o poder clerical, não se fez desmotivado, pelo contrário, provou a Verdade, exemplificou na vivência caritativa e mediúnica; fundou o jornal O Clarim e a Revista Internacional do Espiritismo, bem como, a respectiva Gráfica e Editora. Cairbar adubou, no país, as mudas das plantas kardequianas vindas da Europa, ele contribuiu bastante pela disseminação do Espiritismo. Destacamos de sua produção literária o memorável livro Parábolas e Ensinos de Jesus.
Yvonne do Amaral Pereira (1900 – 1984): Natural de Rio das Flores (RJ). A nossa estimada tarefeira de todas as horas. Destacamos a Coleção Yvonne Pereira (Charles, Bezerra de Menezes, Léon Tolstói, Camilo Castelo Branco, Léon Denis), por ser de um apuro e esmero doutrinários irretocáveis. Além dos textos de cunho autoral (Recordações da mediunidade) e relatos na revista Reformador (FEB). Ela encontrou a terra mais germinada em termos de imprensa, porém, sem recursos, utilizou-se papel de embrulho nas psicografias, deixou-nos uma lavra mediúnica primorosa!
Francisco Cândido Xavier (1910 – 2002): Notável médium de Pedro Leopoldo (MG). Desde pequeno órfão, criado pela madrinha, com mediunidade ostensiva, foi hostilizado e mal interpretado, venceu os impropérios graças à proteção de seu mentor Emmanuel e de sua mãe desencarnada Maria João de Deus. De seu lavradio mais de 400 livros, e o primeiro, Parnaso de Além-túmulo com poesias mediúnicas, os livros históricos e de lições (Emmanuel), contos, crônicas e notícias do Além (Irmão X/Humberto de Campos) e a vida no mundo espiritual (Coleção André Luiz). Com o terreno já bem mais cultivado, em meados do século XX, em termos gráficos, os prelos em demasia trabalharam e sua produção de obras espíritas alcançou as massas pelo Brasil.
Todo este Pentateuco torna-se diferente, em nossa opinião, sem desprezar outros eminentes escritores e divulgadores de outros tempos e atuais, pois esses cinco nomes suprarreferidos nos servem de modelo, na lisura, no zelo e na dedicação àquilo que lhes fora confiado em propalar um conhecimento ao alcance de todos, de forma a arregimentar a sua expansão aos necessitados, todos nós carentes de esclarecimentos e consolação.
Um Pentateuco diferente!
abr 05, 2019Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Um Pentateuco diferente!Like
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