De Platão a Darci Ribeiro, passando por muitas culturas, inclusive indígenas, por teses de doutorado e pelo cinema, o mito do andrógino é , mesmo assim, pouco conhecido e merece despertar mais interesse. Por isto, a sugestão desta coluna é: pesquise isto.
O mito do andrógino fala de um momento remoto, em que o ser humano era metade homem, metade mulher, num só corpo, de costas um para o outro. Tinham em si a plenitude de sentimentos, a completa felicidade.
Até que um dia Zeus irritou-se com tanta felicidade, com tanta plenitude, com tanta “completude”, que resolveu separá-los. Partiu os corpos no meio. E coube a Apolo fazer o resto do serviço sujo: virou a cabeça deles para que ficassem o tempo todo observando a parte amputada; curou-lhes a ferida e deu forma aos corpos mutilados.
Então, selou o destino dessas criaturas, que abraçavam-se tentando buscar a forma original e ficavam assim, até começarem a morrer de fome e de desespero. Uma metade morria e a outra definhava, enquanto ficava procurando, procurando, a outra parte.
Foi então que Zeus viu a bobagem que havia feito e tentou consertar,virando as partes reprodutoras dos seres para sua nova frente. Nascendo homens e mulheres, eles sobreviveriam. A história não acaba aqui. O mito é lindo, vale a pena buscar conhecer. Faça isto.
Um mito que vale a pena conhecer
out 16, 2018Bruno FonsecaNotícias e SignificadosComentários desativados em Um mito que vale a pena conhecerLike
Previous PostVade retro obsessor ou baldios “descarregos”?
Next PostAutor Ivaldo Bertazzo apresenta livro “Fases da Vida”