Nem uma pesquisa pode acertar o resultado de uma eleição tão disputada como esta que teremos domingo, como a voz das urnas, já foi assim em 2018, quando vimos um Witzel, no Rio de janeiro, saltar de terceiro lugar para o primeiro, ou o senador Requião, no Paraná, cair de primeiríssimo para um modesto quarto lugar.
Todas as pesquisas erram, é normal, especialmente numa fase de pandemia como vivemos, onde as consultas são feitas por telefone. Erraram até nos Estados Unidos, onde elas são feitas por dezenas de institutos e são diárias no período eleitoral. Todas davam larga vantagem ao democrata Joe Biden, de até 17%, e a apuração (ainda em andamento) mostra que a margem foi mínima.
Portanto, o que nos cabe avaliar nesta véspera de eleição em Taubaté são as propostas que nos levarão a votar, e as informações que ouvimos da própria população.
O que se nota é um alto grau de consciência do eleitor, ao ponto de não declarar sua posição antecipadamente. O eleitor está mais esperto, comparando o que diz a propaganda eleitoral com sua situação de vida, suas condições financeiras, o bem-estar dos seus, os serviços públicos. Já foram melhores e pioraram nos últimos anos? Ele ou ela votaram errado, deveriam ter feito outra escolha? E o futuro, a quem daremos a tarefa de tirar-nos desta crise?
Nessa reflexão que todos fazemos, os empresários, os empregados e desempregados, os estudantes, as mulheres, os servidores públicos, os artistas e intelectuais, temos duas opções claras: ou votamos num candidato que une honestidade e experiência na gestão pública, ou nos arriscamos a testar um dos que surgiram ontem?
Independentemente de partidos, que não mandam num prefeito, tudo indica que Salvador Khuriyeh destaca-se sobre os demais respeitáveis adversários. Podemos cair na tentação de votar num ou numa novata, que levarão dois anos aprendendo como funciona a cidade e sua administração. Ou em quem já tenha tido cargos públicos fazendo negócios e esquecidos da população.
O voto é sagrado, e cada um deve exercê-lo como um direito, não um pesado dever. Quem não vota não pode dar palpite depois!
Como taubateano, eu sei em quem vou votar: será no mais preparado e mais sensível aos problemas. Pegará um “pepino”, que eu não saberia resolver e nenhum dos demais candidatos. Mas Salvador Khuriyeh já administrou um orçamento seis vezes maior do que o de Taubaté, sem uma risca de irregularidade. Saiu da Prefeitura com 86% de aprovação.
Não será agora, mais maduro e experiente, que irá nos decepcionar.
Pensem nisso na hora de teclar.
(Antonio Barbosa Filho é jornalista/escritor)