Nos meus versos, Firmino ergue-se qual estrela brilhante,
Na cidade de Taubaté, lenda viva, bravo amante,
Do bem e da virtude, símbolo de uma era passada,
O negro Firmino, em nossos corações, eternamente guardada.
Cavalheiro de alma nobre, homem de educação fina,
Nas ruas de Taubaté, sua presença era divina,
A história de um escravizado que ao céu alçou voo,
No coração da cidade, seu legado ainda é um tesouro.
Menino alegre, sorriso que encantava a todos ao redor,
Firmino, desde pequeno, irradiava amor, Ajudando a todos, estendendo a mão com fervor,
Sua alma iluminava Taubaté, era um esplendor.
No entanto, a sombra da inveja espreitava no horizonte,
Feitor Pedro, enredado em sua amarga fronte,
Por pura inveja, traiu o amigo de outrora,
Assassinou Firmino, uma tragédia que o coração chora.
Pauladas cruéis, a brutalidade da traição,
Firmino tombou, mas não em vão,
Seu espírito persiste, sua luz não se apaga,
Na memória de Taubaté, sua história não se traga.
Assim, Firmino, o herói de nossa terra natal,
Representa a luta pela liberdade, o bem e o moral,
Sua vida, seu sacrifício, nos lembram com clareza,
Que a justiça e a virtude sempre devem ser nossa fortaleza.
Firmino, o negro querido, na história persiste,
Um símbolo de esperança, de amor que resiste,
Em Taubaté, sua memória nunca se encerra,
Firmino, eternamente, será nossa estrela mais sincera!
Texto de Márcio Carneiro