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sábado 16 novembro 2024
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Taubaté sobe 9 posições e é a 8ª do ranking em estudo da Macroplan com as 100 maiores cidades do país

Sustentar o ritmo de evolução é o grande desafio da cidade

Taubaté ficou na 8ª posição no ranking de qualidade dos serviços essenciais entregues à população nas 100 maiores cidades do Brasil, nas áreas de educação, saúde, saneamento e segurança, na 5ª edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) 2021, – www.desafiosdosmunicipios.com.br – da consultoria Macroplan. Na comparação com o ano anterior, Taubaté ganhou nove posições no ranking geral e exibe, atualmente, um Índice de Gestão Municipal (IDGM) de 0,730.

As 10 cidades mais bem colocadas:

As posições de liderança tomam outra configuração quando os municípios são analisados por entregas à população em áreas específicas. Piracicaba (SP) apresenta o melhor resultado em educação; Florianópolis (SC) é líder em Saúde; Santos (SP) tem o melhor resultado em Saneamento e São Paulo, fica em primeira colocação em Segurança.
No estudo da Macroplan é possível verificar que Taubaté teve sua melhor posição em Segurança, ficando em 6ª colocação no ranking desta área. Em Saneamento e Sustentabilidade a cidade ocupa a 9ª posição – após avanço de 30 posições na década- , e em 12ª colocação em Educação. Na Saúde, o município ocupa, atualmente a 28ª colocação entre os analisados.

O grande desafio do município é acelerar o ritmo dos avanços. A cidade ganhou posições em todas as áreas na comparação com anos anteriores, mas ainda está atrás de outros municípios em muitos indicadores. “Isso ocorre porque outros municípios estão melhorando em um ritmo mais acelerado do que Taubaté”, explica a economista sênior Adriana Fontes, coordenadora do DGM.

As 100+

O estudo da Macroplan aponta que as cidades, em conjunto, fizeram avanços importantes na década de 2009 a 2019, mas na avaliação do último ano, a deterioração e a estagnação verificada em uma ou várias áreas nos municípios chama atenção especial por ter ocorrido antes da grave crise da pandemia provocada pelo Corona vírus. As áreas de saúde e saneamento foram as que que tiveram o pior desempenho no grupo dos 100: 55 municípios tiveram queda em saúde e 29 pioraram em saneamento em relação ao ano anterior (2018).

Os coordenadores do estudo destacam que a crise de 2020 tornou mais agudos os desafios dos prefeitos que assumiram em primeiro de janeiro. Para a coordenadora do DGM, Adriana Fontes, os gestores municipais terão, neste momento, que definir planos de recuperação econômica para enfrentar uma elevada taxa de desemprego, mitigar os impactos sobre a pobreza – que tende a aumentar com o fim do auxílio emergencial – e melhorar a oferta de serviços públicos, em um contexto fiscal muito desafiador. “A agenda de recuperação econômica e redução das desigualdades necessitará, mais do que nunca, de articulação entre os entes da Federação, terceiro setor e iniciativa privada, do uso intensivo de dados e evidências e de inovações na gestão pública”, analisa.

Neste cenário, os esforços para a recuperação serão semelhantes nas 100 cidades. “Mesmo as cidades mais bem colocadas no ranking do DGM 2021, embora à frente de outros municípios do país, possuem desafios a serem superados para alcançar padrões de excelência em serviços à população”, ressalta a economista Roberta Teixeira, consultora de Analytics da Macroplan.

Inteligência de dados a serviço da gestão pública

O DGM possibilita uma avaliação inicial dos desafios da gestão nos 100 maiores municípios do Brasil. Disponíveis na plataforma interativa do DGM, todos os dados municipais , além de suas diversas desagregações, podem ser explorados pelos gestores municipais. No entanto, os municípios precisam aprofundar as análises para conseguirem estabelecer prioridades, estratégias específicas e bem focalizadas para superação dos desafios.

Para o consultor, Éber Gonçalves, líder de Analytics da Macroplan e um dos coordenadores do DGM, os dados e e a tecnologia são ferramentas de apoio para pós gestores municipais ampliarem a assertividade de suas decisões e políticas públicas para superar os desafios da gestão e dar um salto na qualidade de vida nas cidades. “Quem não utilizar recursos tecnológicos e dados para a apoiar a gestão ficará para trás. Contudo, é fundamental ter capacidade analítica que permite prever situações que possam comprometer a entrega de resultados aos cidadãos” enfatiza.

O consultor destaca que evitar o desperdício de recursos humanos e financeiros é um dos principais desafios das cidades brasileiras no atual cenário. “As cidades enfrentam muitos problemas sociais e os recursos são insuficientes. Aos prefeitos que assumiram em tempos de pandemia, a Macroplan espera contribuir para maior efetividade da gestão municipal, a partir do uso de dados e evidências, seleção de prioridades e identificação de boas práticas que possam potencializar a ação municipal”, conclui.