Search
segunda-feira 23 dezembro 2024
  • :
  • :

Taubaté perde 4.764 postos de trabalho no primeiro semestre de 2020

A cidade de Taubaté perdeu, só no primeiro semestre deste ano, 4.764 postos de trabalho, resultado de 10.291 admissões e 15.055 demissões. Os números analisados pelo departamento econômico do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério da Economia, mostram ainda que os setores que mais perderam vagas no município foram o de serviços (-2.302), indústria (-1.556) e comércio (-988). Só no mês de junho, foram 683 desligamentos , sendo 366 postos de trabalho a menos no setor de serviços, 283 na indústria e 77 no comércio.

Já a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte perdeu neste primeiro semestre do ano 27.066 mil empregos formais. Foram, no período, 74.274 admissões e 101.340 desligamentos. Observando dados históricos para o saldo acumulado dos seis primeiros meses dos anos, temos em 2020 o pior cenário já registrado.

Em números absolutos, São José dos Campos e Taubaté continuam com as maiores quedas na empregabilidade, respectivamente -7.789 vagas e -4.764 vagas em 2020. Já quando se calcula a perda proporcional de empregos pelo estoque ativo de vínculos no mês de janeiro, destaques negativos a Roseira (-14,87%) e Ilhabela (-14,91%). Dos 39 municípios que compõem a RM Vale, apenas cinco possuíram mais admissões do que desligamentos. Deles, o destaque foi Jambeiro, com +85 vagas.

Somente no mês de junho, o saldo negativo na região foi de 2.543 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 8.239 admissões e 10.782 desligamentos, sendo que 28 das 39 cidades ficaram no negativo.

O presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg, explica que, os números são não foram piores devido aos contratos entre empregados e empregadores, permitidos pela MP 936. “ Tal realidade demonstra o tamanho do impacto da Covid-19 no nosso ambiente socioeconômico. E a realidade ainda não é pior devido a quantidade de contratos de trabalhos (quase 200 mil acordos) que foram suspensos ou reduzidos desde março. Será um desafio muito grande recuperar esses empregos pedidos. Serão anos de reconstrução”, comenta Dan.