Como parte do trabalho de gestão de resíduos, que conta com um amplo leque de atividades, a exemplo da coleta domiciliar e seletiva, Taubaté agora passa a contar com uma Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS). O novo serviço dá um encaminhamento seguro aos rejeitos hospitalares, visando preservar a saúde da população e do meio ambiente.
Nessa fase inicial, a unidade tem capacidade para tratar 550 Kg/hora, totalizando, em média, 70 toneladas por mês de resíduos do grupo A (resíduos com a possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção) e do grupo E (resíduos perfurocortantes ou escarificantes e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) classificados na Resolução CONAMA nº 358/2005 e na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 222/2018. A expectativa é aumentar o volume de tratamento para 200 toneladas por mês, quando a UTRSS estiver operando nos três turnos, o que deve acontecer ao longo dos anos, com o aumento no número de clínicas, laboratórios e hospitais provocados pelo crescimento da população. Além disso, o projeto prevê a instalação de um segundo equipamento, que pode acontecer quando a produção ultrapassar a capacidade máxima das 200 toneladas.
A gestão da unidade de tratamento é de responsabilidade da EcoTaubaté, que realiza a coleta desses materiais em unidades públicas e privadas do município que exerçam atividades que gerem esse tipo de resíduo, tais como hospitais, postos de saúde, estúdios de tatuagens etc.
Todo material recolhido recebe tratamento adequado para o descarte final, o que inclui esterilização e trituração para, na sequência, serem encaminhados ao aterro sanitário. “A Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde é um passo muito importante de amadurecimento do trabalho de gestão de resíduos em Taubaté”, ressalta Tiago Becker, gestor da EcoTaubaté.