Em Taubaté, é tudo como dizia o jornalista Levi Breterick: tudo é feito na moita. Está sendo assim, claro, com as próximas eleições para prefeito, daqui a um ano, e que todos dizem não querer saber. Ou está muito longe da data ou os possíveis candidatos ainda dizem que jamais quererão mexer com política. “Deus me livre, sou gato escaldado”, me disse um ex – candidato.
Dos possíveis candidatos está clara a participação, no próximo pleito, Eduardo Cursino, que mantém um programa na tv, onde fala de administração pública. Outro possível candidato é o prefeito José Saud, que na semana passada tomou várias decisões que poderão melhorar o desempenho de seu mandato, demitindo um pouco de funcionários públicos para ver se consegue economizar R$ 1 milhão por mês.
Outra medida do prefeito Saud foi a de entrar na Justiça pedindo multa de R$ 100 mil reais da SPDM, que deverá retornar com o atendimento médico e ambulatorial no HMUT, à qual a Prefeitura deve cerca de R$ 15 milhões desde o início deste ano. Parece impossível acontecer isso porque, do contrário, a SPDM já teria aceitado alguma negociação.
O que se diz, inclusive nas redes sociais, é que o prefeito Saud gastou dinheiro além da conta comprando o prédio da Escola Saad e o terreno do clube da Associação da Polícia Militar, que se destinaria à construção de uma segunda unidade do Sedes. E agora, a um ano do final de seu governo, Saud não vai conseguir fazer esta construção, nem realizar um outro sonho, muito divulgado: construir um novo Paço Municipal. As áreas que ele escolheu como possíveis não deram certo.
O que dizem agora é que o prefeito tem um outro problema para resolver, e este de cunho pessoal ou familiar: resolver como poderá renovar o contrato com a Diocese de Taubaté, que está por findar, para continuar com o seu colégio IDESA funcionando onde está.
Que Saud resolve seus problemas, e os da cidade, porque vai ser melhor para todos e, quem sabe, ele se reelege. Sonhar faz bem.
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por Iára de Carvalho