O CAS (Controle de Animais Sinantrópicos) de Taubaté inicia na próxima terça-feira, dia 3 de abril, uma nova ADL para monitorar a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti no município. Para esta pesquisa, serão alteradas a configuração das áreas e a quantidade de imóveis vistoriados.
A partir de agora, a cidade passa a ser dividida em 10 áreas e o número de imóveis vistoriados chega a 6.000, o que representa 600 imóveis por área. A nova configuração vai permitir uma análise mais detalhada das regiões e ações com maior efetividade nos locais com indicadores mais elevados.
Durante a ADL são coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente nas 10 regiões da cidade. Os resultados obtidos geram o IB (Índice Breteau), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue, além da zika e chikungunya. Também são verificados os tipos de recipientes em que as larvas foram encontradas.
Em janeiro, a ADL geral de Taubaté foi de 6,7 pontos no IB. De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia.
Balanço da Vigilância Epidemiológica indica que foram registrados até agora 18 casos positivos autóctones de dengue em Taubaté e 2 casos positivos importados de chikungunya. Não há registro de casos de zika no município este ano.