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sexta-feira 27 dezembro 2024
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Tabelamento, coisa antiga…

Nos últimos dias, tabelamento de preços volta a assustar o brasileiro. Termo muito usado nos meados dos anos 1980, parecia ter ficado para sempre no esquecimento, até que, com a paralisação dos caminhoneiros, voltou à tona. Congelamento e tabelamento de preços foram especialidades do plano cruzado, lançados como artifício para conter a inflação que, naquela época, era galopante. Muitos de nós lembram-se das maquininhas de remarcar preços que o dia inteiro eram manipuladas por funcionários que trocavam as etiquetas com os novos preços até mais de uma vez por dia.
Era o governo Sarney. Um dos gurus do presidente Temer. Que deve estar lhe assoprando nos ouvidos para tabelar o frete para os caminhoneiros e o preço dos combustíveis nas refinarias e nas bombas. Será que vai ficar nisto? O Brasil redescobriu, nos últimos tempos, que regredir é possível- e faz isto com muito gosto e a passos largos. Xô, medidas velhas! Xô, tabelamento. Xô tudo que foi experimentado e não deu certo!