Signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, companhia possui mais de 3,3 mil hectares de matas nativas em processo de restauração em SP nos últimos cinco anos
Seguindo o propósito de renovar a vida a partir da árvore, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, atingiu a marca de 13.186 hectares de matas nativas de Mata Atlântica em processo de restauração somente no Estado de São Paulo. A área corresponde a cerca de 13 mil campos de futebol, e está sendo recuperada, por meio do Programa de Restauração Ecológica da companhia. Somente nos últimos cinco anos, 3.311 hectares de fragmento do bioma entraram em processo de restauração por iniciativa da companhia.
“A Suzano acredita que desenvolvimento econômico e conservação ambiental devem caminhar lado a lado. Conquistas como esta, nos mostram que estamos no caminho certo para a construção de um futuro mais sustentável. Temos um direcionador que diz que só é bom para nós se for bom para o mundo, e proteger e restaurar biomas como o da Mata Atlântica, tão importante e igualmente ameaçado, só traz benefícios para a sociedade, colaborando diretamente para frear as mudanças climáticas e ainda contribuindo para a geração de trabalho e renda nas comunidades vizinhas”, destaca Paulo Rodrigues, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano em São Paulo.
O Programa de Restauração Ecológica da companhia tem foco na ampliação da conectividade entre os fragmentos florestais existentes e na formação e fortalecimento das áreas de conservação da Suzano em todas as regiões onde atua. A restauração ecológica contempla o plantio de árvores, manejo adaptativo (adensamento e enriquecimento da semeadura), fertilização, controle de formigas, roçadas periódicas, isolamento da área para propiciar a Regeneração Natural Assistida (RNA), entre outras ações até que a área seja considerada restaurada.
Somado aos resultados desse processo, a empresa constatou um aumento de 5% de áreas de vegetação nativa da Mata Atlântica em suas fazendas, com um registro de 206 mil hectares em 2010 e 221 mil hectares em 2020, com base em um estudo sobre o tema apresentado pela MapBiomas (iniciativa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima em parceria com ONGs, universidades e empresas de tecnologia).
Atualmente, a Suzano possui uma base florestal de 369 mil hectares de florestas, com atuação em mais de 100 municípios no Estado de São Paulo. Deste total, 135 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação ambiental.
Pacto pela Restauração da Mata Atlântica
Ainda visando a conservação da biodiversidade, em 2022 a companhia passou a ser signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. A iniciativa que tem como meta restaurar 15 milhões de hectares do bioma no país até o ano de 2050 e conta com a participação de 100 instituições e empresas de diversos segmentos, visando contribuir para a restauração de uma parcela importante de cobertura vegetal nativa no bioma. No mesmo ano, a companhia iniciou o processo de restauração em 232 hectares na Unidade de Negócio Florestal de São Paulo.
“A Suzano acredita que, juntos, podemos ir mais longe nesse desafio de restaurar e proteger nossa biodiversidade. Diante da complexidade dessas ações, a empresa criou uma rede diversificada de parceiros estratégicos, incluindo ONGs, universidades, empresas e comunidades vizinhas para atuarmos em conjunto. O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica é uma dessas parcerias em andamento. A Suzano integra ainda a Aliança pela Restauração da Amazônia, um pacto pela conservação desse bioma, e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), do qual é signatária”, relata o coordenador.
“Essas iniciativas também estão alinhadas aos compromissos de longo prazo da companhia, assumidos publicamente em 2021. Dentre eles, estão: remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera; conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, e aumentar a disponibilidade hídrica em 100% nas bacias hidrográficas consideradas críticas até 2030”, reforça Paulo.