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quinta-feira 21 novembro 2024
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SPQR – LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

No meio de sua História, o Brasil teve duas iniciativas que serão consideradas como verdadeiras Constituições.
Uma delas é o Plano Real, que viabilizou a estabilidade da moeda nacional e o fim da inflação. Aliás, a inflação, altíssima, não permitia a aferição exata dos contratos públicos. Foi um período de muito sofrimento para grande parte da população.

Com a Constituição de 1988 e com o Plano Real, a Pátria precisava ainda lutar contra um mal inextinguível: a corrupção.
Nem mesmo os militares conseguiram tirar a corrupção da História do Brasil. Porém, eis que surge uma esperança: a Operação Lava Jato.
Centrada em Curitiba, trouxe orgulho à Nação. Iríamos, finalmente ultrapassar o umbral do desenvolvimento justo, da oportunidade de licitações honestas.

Porém, o STATUS QUO vigente não permitiu que nos tornássemos um país sérios, constituído de pessoas, em sua maioria, íntegras, pelo contrário, preferem e advogam pelo atraso político.
Comparado ao Super Homem, o juiz Sergio Moro é uma das personalidades que se tornará lendária na História do Brasil.

Sérgio Moro, se alinha a outros brasileiros ilustres como Tiradentes, Frei Caneca, os Andradas, Imperatriz Leopoldina, Líbero Badaró, Barão de Mauá, Joaquim Nabuco e nosso melhor estadista: Imperador Dom Pedro II.
Infelizmente, não contávamos com o fantasma do Lex Luthor.
Nesta semana, quando nos lembramos de nosso mártir maior, alinhamos à sua coragem, o martírio de vários juízes da Lava Jato.

A Nação Brasileira tem que desagravar os juízes Sérgio Moro, Gabriela Hardt e Danilo Pereira, sob pena de ficar sem Pátria.

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José Alencar Galvão de França
Formado em Direito pela USP e especialista em Direito Romano pela Universidade de Roma “La Sapienza