Malha estadual paulista possui 81,6% de sua extensão classificados como ótimo ou bom, segundo Confederação Nacional dos Transportes
O Estado de São Paulo pode comemorar a excelente qualidade de suas rodovias. De acordo com a 20ª Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), a malha rodoviária estadual paulista é a melhor do país, com 81,6% de sua extensão classificados como ótimo ou bom.
Em todo o país, somente 41,7% das rodovias possuem a mesma classificação. Entre as 20 melhores, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), e são as únicas classificadas como “ótimas”.
A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) foi avaliada como a melhor do país pelo quinto ano consecutivo. Nas últimas 13 pesquisas da CNT (desde 2004), a malha estadual paulista esteve presente com pelo menos 18 rodovias entre as 20 melhores do Brasil.
“O resultado é reflexo dos investimentos em obras e melhorias que o Programa de Concessões Rodoviárias paulista exige das empresas. Também demonstra que os editais foram planejados de forma equilibrada para que a qualidade da infraestrutura rodoviária não fique comprometida ao longo dos anos. Todas as obras de ampliações e de conservação estão sendo executadas, trabalho que acompanhamos de perto pela Agência Reguladora”, comentou Giovanni Pengue Filho, diretor geral da ARTESP.
Investimentos
Desde o início do Programa, em 1998, já foram investidos mais de R$ 110,1 bilhões em obras e na operação da malha rodoviária paulista sob concessão, que hoje soma 7,2 mil quilômetros de rodovias. As concessões paulistas já viabilizaram mais de mil quilômetros de duplicações em rodovias estaduais.
Meio ambiente
Manter a malha rodoviária em bom estado é fundamental por questões de segurança, economia e meio ambiente. O estudo CNT/2016 mostra que vias bem conservadas melhoram o rendimento dos veículos, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de poluentes. “É possível calcular em 24,9% o aumento médio do custo operacional devido às atuais condições do pavimento das rodovias brasileiras”, completou Pengue.
Isso acontece porque o aumento no consumo de combustível tem reflexo direto nas emissões de poluentes. Em São Paulo, no entanto, os motoristas utilizam pistas de excelente qualidade. Com isso, economizam dinheiro, o desgaste do veículo é menor, além de minimizar os impactos no meio ambiente e aumentar a segurança dos usuários das rodovias.