Somos diferentes

A vida nos faz tão críticos que muitas vezes vemos defeitos demais em todas as pessoas que pensam ou agem de maneiras diferentes das nossas. Por muitas vezes nos esquecemos de que cada um é cada um, e como tal, não é obrigado a corresponder exatamente àquilo que consideramos ser correto.
Nem os dedos de uma mesma mão são iguais, nem os irmãos criados na mesma casa pelos mesmos pais pensam ou agem de maneira parecida, nem muito menos os gêmeos univitelinos que são tão idênticos no externo, mas sequer se assemelham no interno. Sendo assim, por que você haveria de querer que todos os seres humanos se comportassem como você se comporta, que gostassem do que você gosta, e que tivessem os mesmos princípios e valores que você tem?
Então, pare um pouquinho para analisar como está sendo a sua aceitação daqueles com quem você convive. Será que está conseguindo respeitar as diferenças que existem entre as pessoas? Será que está levando em consideração que você tem seus motivos para ser do jeito que é, assim como os outros também os têm para ser como são? Reflita um pouco sobre o livre arbítrio que cada um tem para escolher como quer ser e agir. Se atente para o fato de que ninguém é obrigado a pensar como você.
Portanto, não julgue as pessoas! Você só tem que conviver com elas, porque ninguém é tão autossuficiente que se baste a si mesmo e não precise dos outros. Você não tem que comungar da mesma opinião dos que te cercam, mas tem obrigação de respeitar o jeito de ser de cada um. Por isso, aceite as diferenças que existem entre as pessoas. Não queira achar que somente você está absolutamente certo, pois você pode estar certo sob o seu ponto de vista, mas nada garante que é o dono exclusivo da verdade, não é mesmo!