O Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região) iniciou nesta quarta-feira, 17, a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis para a comunidade Residencial Paraíso, no bairro do Belém, em Taubaté. As doações poderão ser feitas até o dia 16 de julho na sede do Sindicato, localizado na Rua Urupês, 98, na Chácara do Visconde.
Os alimentos arrecadados serão doados para cerca de cem famílias que moram no Residencial Paraíso e que tiveram a situação agravada com a pandemia, principalmente, com a redução do auxílio emergencial, determinada pelo governo federal.
O secretário de Organização Adjunto do Sindmetau, Raimundo Dias Pires, o Baiano, explicou que um breve levantamento mostrou que neste momento muitos estão passando necessidades em especial em conseguir colocar a comida na mesa. “Descobrimos que a fome já é realidade para muitas famílias da cidade.”
Baiano explicou que a campanha “Todos Contra a Fome em Taubaté” faz parte do projeto Sindmetau Solidário. “O sindicato tem um papel social e precisamos cumpri-lo. Em anos anteriores, nesta época estaríamos fazendo a campanha do agasalho, mas em tempos de pandemia e de crise econômica temos que fazer a nossa parte para ajudar os que mais precisam”, declarou.
A campanha está sendo realizada em parceria com a Igreja Nova Vida em Cristo e com a ajuda das moradoras Angélica Gati e Maria Gláucia Matos, conhecida como Gal, no cadastramento das famílias que receberão os alimentos arrecadados.
Angélica e Gal afirmaram que muitas famílias estão sem condições financeiras de comprar os itens da cesta básica. Segundo elas, neste momento está praticamente impossível para muitos fazer uma compra para o mês, pois, em função da pandemia, muita gente foi demitida e o auxílio emergencial não é suficiente.
Para elas, a campanha chega em uma hora muito boa, pois a situação das famílias piorou muito do ano passado para cá. “As cestas farão muita diferença na vida dessas pessoas”, afirmaram.
Residencial Paraíso
O Residencial Paraíso, que existe há 28 anos, é formado por três ruas, sendo duas com casas cedidas pela prefeitura, em regime de comodato, e a terceira (sem saída) conhecida como Vila Regedor, onde quatro famílias, que viviam em áreas de risco, moram em casas alugadas.
