Após o governo de São Paulo estender novamente o período de quarentena para tentar diminuir o contágio do novo coronavírus no Estado, o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), alerta sobre a concorrência injusta que vários setores do varejo vêm sofrendo.
“Grande parte dos hiper e supermercados que estão abertos, além de vender alimentos, também vende roupas, eletrodomésticos, calçados e presentes. Não está sendo justo com os empresários desses setores”, explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
De acordo com a prorrogação do decreto, os estabelecimentos de comércio e de serviços considerados não essenciais continuarão sem atendimento presencial ao público até 10 de maio.
“Se existe um posicionamento científico, um modelo matemático que sugere 70% de isolamento social, o governo tem condições de elaborar um outro modelo matemático que possibilite um rodízio de abertura para os comércio fechados”, comenta Dan.
O presidente do Sincovat ressalta que medidas são necessárias para minimizar as perdas dos lojistas e preservar os empregos. “O momento é delicado e temos ciência dessa pandemia, mas precisamos achar alternativas para a economia não parar. Temos que respeitar as normas de saúde, mas precisamos de uma saída”, conclui o presidente do Sincovat.