Evento será realizado na Capela da Santa Casa, que tem construção moderna, aconchegante e acústica perfeita
Show vocal de grande qualidade que recria com excelência composições de mestres como Tom Jobim, Djavan, Gilberto Gil, Dominguinhos, entre outros. Trata-se do Delírios Vol.1, que o Grupo Sambaranda apresenta na Estância Climática de Cunha, em 26 de maio, na Capela da Santa Casa da cidade. O público terá a oportunidade de conferir, gratuitamente, uma fusão de MPB com elementos de música negra americana, em harmonia e ritmo de jazz.
A apresentação é parte do tour de estreia do grupo, que tem seu nome inspirado na canção Delírio Carioca, de Guinga e Aldir Blanc. Sempre bem recebido pelo público por onde passa, Sambaranda também conquistou o prêmio internacional Contemporary A Cappella Recording Awards 2017, como de Melhor Álbum de Jazz. Primeiro grupo brasileiro indicado e premiado nessa categoria.
Delírios Vol.1 é mais uma iniciativa da Secretaria de Turismo e Cultura de Cunha, cidade do alto Vale do Paraíba, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. A Capela da Santa Casa foi escolhida para receber o show em função de ser um o ambiente ideal para esse tipo de espetáculo. Com uma construção moderna, aconchegante e boa acústica, já recebeu outros espetáculos com bons resultados.
“Nossa intenção é levar atrações diferenciadas para a população e os turistas. Realizamos tradicionalmente grandes eventos, como Carnaval, Festa do Pinhão e Festival de Inverno. Mas também queremos proporcionar espetáculos culturais e artísticos diferenciados, como o show do grupo. Esperamos que todos nossos turistas e moradores apreciem a apresentação”, comenta Marcelo Henrique Coelho Veras, secretário de turismo e cultura de Cunha.
Serviço
Show: Delírios Vol. 1 – Grupo Sambarana
Data e horário: 26 de maio, às 20 horas
Local: Capela da Santa Casa de Cunha – Rua Padre Rodolfo, 320, Alto do Cruzeiro
Entrada gratuita
Sobre a cidade
Montanhas, vales, paisagem exuberante, sossego, gastronomia, artesanato. Isso e muito mais é o que o turista encontra na Estância Climática de Cunha, cidade que traz em suas ruas marcas da história do Brasil, com diversas construções antigas. Algumas delas tombadas pelo Patrimônio Histórico, incluindo a Igreja da Matriz, que foi construída em 1731 e está passando por restauração.
Essas evidências históricas remetem à época em que Cunha era rota dos tropeiros que percorriam a Estrada Real, levando o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty e de lá para o Rio de Janeiro e Portugal.
Outra herança tornou a cidade o maior polo da cerâmica de alta temperatura da América Latina. Isso porque, na década de 1970, ceramistas se instalaram na cidade, para desenvolver seus trabalhos utilizando fornos a lenha, que utilizam a técnica de queima chamada noborigama, e ao longo desses 40 anos formaram novas gerações de ceramistas e atraíram muitos artistas que empregam outras técnicas e estilos. Por conta dessa atuação, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 7772/17, que confere a Cunha o título de Capital Nacional da Cerâmica.
A estância oferece também diversas opções de turismo rural, que inclui fazendas de cultivo de cogumelo shitake e de truta, apiários, queijarias, pesqueiros e alambiques. A cerveja artesanal é outro produto que ganha espaço na cidade e é possível visitar as cervejarias e degustar a bebida.
Nos últimos anos, Cunha vem se destacando também com o plantio de lavanda, que atrai muitos turistas. Além da plantação propriamente dita é extraído o óleo da lavanda, com o qual se produz sabonetes, aromatizantes e outros itens derivados da matéria-prima.
Há ainda as belezas naturais que o lugar oferece, como as cachoeiras do Pimenta, do Desterro e do Barracão. Além da Pedra da Macela, que em seu pico, a 1.840 metros de altitude, é possível apreciar a paisagem deslumbrante que inclui Paraty, a baía da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis e todas as montanhas e serras que ficam no entorno de Cunha.
Entre os destaques está o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha, onde o visitante também pode se banhar em suas cachoeiras e percorrer suas trilhas guiadas por monitores. São três ao todo, cada uma com um grau de dificuldade.
Quem visitar a cidade pode escolher entre as mais de 60 pousadas para se hospedar, que oferecem diversificadas opções e níveis de acomodação e preço. Algumas delas estão entre a melhores da América do Sul, segundo avaliações de sites de viagem.
Como chegar
Cunha está a 230 km da capital paulista. O visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) até a Saída 65, em Guaratinguetá. A partir dali, seguir pela Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) até Cunha.
Quem for de ônibus, também deve ir até Guaratinguetá. Na rodoviária há ônibus intermunicipal até Cunha. Os horários das partidas devem ser checados no local.
Para mais informações acesse: www.cunha.sp.gov.br.