O secretário de Saúde de Taubaté, João Ebram Neto, afirmou à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Essencial, que houve atrasos de até quatro dias no pagamento de médicos terceirizados, e considerou que as reclamações dos profissionais acerca de pagamentos atrasados decorreram da falta de entendimento de mudanças em procedimentos estabelecidas pela Secretaria de Finanças.
A declaração foi feita dia 22, durante reunião pública da Comissão, conduzida pela presidente Gorete (DEM), e que contou com a participação dos membros – Douglas Carbonne (PCdoB), Rodson Lima Bobi (PV), e Vivi da Rádio (PSC). Instituída pelo requerimento nº 614/2019 para investigar a atuação da empresa de saúde em Taubaté, a CPI é composta ainda por Nunes Coelho (Republicanos).
De acordo com secretário, o pagamento dos médicos era realizado nos últimos dias do mês seguinte à prestação do serviço, mas com a mudança de procedimento instituída pela Secretaria de Finanças, diante de trâmites burocráticos de praxe, o prazo para pagamento foi alterado para o início do mês seguinte. Por exemplo, o trabalho realizado no mês de abril é pago no início de junho.
Ebram Neto afirmou que o atraso de “dois, três, quatro dias”, se deu no momento da mudança do procedimento, e que os médicos reclamaram porque não estavam entendendo direito o que estava acontecendo. “Hoje está em dia”, pontuou.
A empresa Essencial foi contratada pela Prefeitura inicialmente por R$ 39 milhões anuais para fornecer cerca de 200 profissionais para atuarem em unidades de urgência e emergência. Com supressões devido a mudanças, como a transferência do serviço do Pronto-Socorro Infantil para outra terceirizada, atualmente o contrato está em R$ 34 milhões anuais.
Os vereadores Guará Filho (PL), Jessé Silva (SD), João Henrique Dentinho (PV), Neneca Luiz Henrique (PDT) e Rodrigo Luis Digão (PSDB) também participaram da reunião da CPI. A próxima está prevista para o dia 26 de junho.
O vídeo está disponível no canal da TV Câmara Taubaté no Youtube.