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sábado 30 novembro 2024
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Secretária aponta sucateamento de escolas e defende valorização dos profissionais da Educação

Sandra Trindade, Neir Lardo, Plínio Macedo, Douglas Carbonne, Gabriela Antônia, Samara Regina e Paulo Roberto /Crédito: Juliana Almeida

A secretária de Educação, Gabriela Antônia, afirmou que as escolas municipais estão sucateadas e defendeu urgente valorização dos profissionais, durante audiência sobre o diagnóstico do setor, promovida pela Câmara de Taubaté nesta quarta-feira, 17.

O debate foi presidido pelos vereadores Douglas Carbonne (DEM) e Elisa Representa Taubaté (Cidadania), que junto com Vivi da Rádio (Republicanos) são autores do requerimento de convocação do evento.

À frente da Secretaria desde o início do governo do prefeito José Saud (MDB), Gabriela afirmou que encontrou escolas sucateadas, apesar de o município receber significativa verba para o setor, calculada de acordo com o número de alunos – são 43 mil na rede municipal. Ela defendeu “urgente valorização do magistério” e citou como exemplo o valor recebido pelo profissional para atuar como diretor de escola. Atualmente são R$ 250 por mês, enquanto há municípios que pagam R$ 3 mil.

A secretária registrou que estão sendo realizados estudos para o Plano de Carreira, cujo processo de elaboração foi apresentado na audiência, e do Plano Municipal de Educação. Disse também que será aberto chamamento para contratação de vagas em creches particulares, já que a lista tem 1.079 crianças em espera. Citou projetos de construção de mais duas unidades do Sedes, no prédio da Associação Desportiva da Polícia Militar (ADPM), que foi desapropriado, e na Vila Rica. Também afirmou que haverá manutenção e reformas em escolas a partir de 2022.

Gabriela adiantou que serão enviados à Câmara projetos para adequação no número de diretores, vices e coordenadores de escolas, e para a criação de uma bonificação para os docentes, um “complemento remuneratório” a ser pago com resíduo da verba do Fundeb, que pode representar o valor de um salário bruto ou mais.

Carbonne ressaltou a necessidade de valorização dos profissionais e sugeriu que o valor pago aos diretores, vices e coordenadores de escolas seja fixado em Unidade Fiscal do Município (UFMT), que tem valor reajustado anualmente.

Entre os questionamentos que fez à Secretaria, Elisa cobrou o Plano Municipal de Educação e pediu celeridade na elaboração e aprovação do Plano de Carreira. Outras preocupações manifestadas pela vereadora foram sobre possibilidade de dispensa de professores celetistas no fim de novembro, o que traria prejuízos pedagógicos, e sobre as escolas de educação infantil serem geridas por vice-diretores e não diretores.

Participaram da audiência os vereadores Adriano Coletor Tigrão (Cidadania), Alberto Barreto (PRTB), Diego Fonseca e Rodson Lima Bobi, do PSDB, Jessé Silva e Moises Luciano Pirulito, do PL, Serginho (Progressistas) e Talita Cadeirante (PSB). O vídeo está disponível no canal da TV Câmara no Youtube.