Tirar fotografia ou comentar sobre fotos que vemos é o que, quase frequentemente, todos nós praticamos. Além da simples tendência de se acumular inúmeras imagens fotografadas. Entretanto, nem todos sabem ou, talvez não tenham uma ideia da história e progresso da fotografia até ao registro fotográfico digital, na atualidade.
A primeira experiência fotográfica do mundo é atribuída ao inventor francês, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833).
Niépce usou a litografia, técnica de gravura, muito comum na época, para inovar diferentes processos até chegar ao uso da câmera escura e sais de prata. Bem como, o uso de uma placa de estanho, coberta com um derivado fotossensível, de petróleo, chamado “betume da Judeia”. Elementos conhecidos, pela reação, quando expostos à luz. Após dez anos de experiência, Niépce captou uma imagem do alcance da janela de sua casa em Saint-Loup-de-Varennes, França.
Mas, a história da fotografia começou muito antes disso. O experimento de Niépce foi apenas o resultado de importantes descobertas ao longo dos séculos. Por volta de quinhentos anos que antecederam Cristo, o chinês Mo Tzu já conhecia o princípio ótico da câmara escura. A história atribui essa descoberta ao filósofo grego, Aristóteles, que viveu no século quatro antes de Cristo. A revelação Aristotélica do princípio da câmara escura: a passagem da luz de uma fonte externa para um espaço escuro, através de um furo ou outra pequena abertura, forma uma imagem invertida da cena externa em superfícies como uma parede ou tela.
Daguerreotipia
Apesar da grande importância do feito de Niépce para a fotografia, seu sistema heliográfico era inadequado para a fotografia comum. A descoberta decisiva veio em 1835, quando Louis-Jacques-Mandé Daguerre guardou – descuidadamente – uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, em um armário. Ao abri-lo no dia seguinte, encontrou sobre a chapa de prata uma imagem exposta, revelada e fixada com êxito. Quatro anos depois, vendeu sua invenção, o Daguerreótipo, ao governo francês. Não demorou para surgirem os aperfeiçoamentos. A sensibilidade das chapas foi aumentada, a posição da imagem corrigida, acrescentado-se prisma, focagem, às objetivas.
Por Tibério de Sá Leitão