Um Presente à Humanidade
Tibério de Sá Leitão – Jornalista
tb_sal@hotmail.com
A fotografia não foi uma descoberta por um só homem: resultou de uma série de experiências de estudiosos, físicos, químicos e artistas sobre a ação da luz, matéria que pertence ao domínio da fotoquímica.
O Dia Mundial da Fotografia é comemorado anualmente. A data da celebração tem origem no descobrimento do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis-Jacques-Mandé Daguerre em 1837. Anos mais tarde, em Janeiro de 1839, a Academia de Ciências
e Belas Artes de Paris anunciou, oficialmente, o invento do daguerreótipo, acessível ao público. Em 19 de Agosto, do mesmo ano, o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um feito “grátis para o mundo”.
Uma homenagem à fotografia é comentar sobre ela, bem como, publicá-la. Assim comunico. Na Inglaterra, em um período de estudo, vivência e trabalho, tive a oportunidade de assistir, em Londres, à abertura de uma das exposições fotográficas do jornalista e fotógrafo documental indiano, Raghu Rai.
Ele é parte de um contexto histórico mundial da fotografia. Durante sua carreira profissional, juntou-se à Magnum Photos, uma das maiores cooperativas fotográficas internacionais, com sede em Nova Iorque, Tóquio, Paris e Londres.
A convite de Henri Cartier-Bresson, co-fundador da empresa, e, considerado, mundialmente, um dos mestres da fotografia, entre outros. Além de editor, Ragui Rai, no fotojornalismo é autor de 36 livros que mostram personalidades do cenário global, como Indira Gandhi, Dalai Lama e o Budismo no Tibete, aspectos e categorias culturais da Índia, a dedicação da vida de Madre Teresa de Calcutá. Assim como, publicações em vários jornais pelo mundo, dentre eles, “The Guardian”, jornal diário nacional britânico.
Fotograma revela Aldemar de Sá Leitão
Meu avô, Aldemar de Sá Leitão, telegrafista dos Correios e Telégrafos, pioneiro da radiodifusão na cidade de Assu, no Rio Grande do Norte, estudioso em parapsicologia, autodidata em Inglês e Esperanto, comunicador social com programas diários de entretenimento e de informação pública, além de muitas benfeitorias.
Um simples gesto, inesperado, de devolução de uma câmera fotográfica de fole que pertencia a Aldemar, me aconteceu. Pouco tempo depois da comemoração do centenário de seu nascimento, em 2007, no Assu (RN). Eu a recebi como um presente, uma honra. A pessoa que me trouxe o objeto, um genro de um amigo de meu avô. Segundo ele, Aldemar tinha emprestado essa câmera a seu sogro, e, que essa máquina fotográfica, na época foi instrumento, de muita utilidade, em projetos e obras de engenharia: abertura de estradas e construções de pontes em localidades no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará. Minha homenagem “Dourada” à transparência da fotografia.