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terça-feira 19 novembro 2024
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Santo Antônio do Pinhal apresenta para dez municípios os avanços na Saúde Municipal

Dois programas de êxito beneficiam crianças na saúde bucal e acolhem melhor as vítimas de violência na saúde municipal

A Prefeitura da Estância Climática e Turística de Santo Antônio do Pinhal apresentou na manhã da última terça-feira, 10, dois programas de êxito e seus resultados durante reunião com gestores da Atenção Básica de Saúde de dez cidades da RM Vale e Alto da Mantiqueira. O evento aconteceu na Câmara Municipal e contou com a participação da articuladora de Atenção Básica da Regional, Ana Cleide Uchoa.

Os encontros têm como objetivo alinhar programas de Atenção Básica entre os municípios, divulgar avaliações, além da troca de experiências, como foi feito neste encontro oferecido pela Regional do Estado, em Santo Antônio.

SAÚDE BUCAL – Um dos programas foi apresentado pelo coordenador de Saúde Bucal do município, Davidson Ribeiro Costa, sobre o efeito da atividade lúdica na Saúde Bucal de crianças no ambiente escolar.
No período pós-pandemia, em 2022, a equipe de Saúde Bucal foi até as escolas com atividades lúdicas para avaliar as crianças na busca de problemas de saúde na boca.

“Antes do trabalho a gente recebia as crianças no consultório em estado avançado de inflamação na boca, com sérios problemas nos dentes. Por isso fomos até as escolas. Não pode deixar chegar nessa situação”, explica o dentista Davidson.

As visitas nas escolas foram feitas com abordagens lúdicas. Os profissionais de Saúde Bucal observaram e examinaram as crianças para levá-las ao tratamento.

O resultado depois de um ano de trabalho é que os casos graves não existem mais no município e as urgências foram reduzidas em mais de cinco vezes, afirma Davidson.

SAÚDE MENTAL – Outro trabalho importante na Saúde Pública municipal foi realizado pela assistente social Marcella Ribeiro com pacientes vítimas de qualquer tipo de violência, inclusive casos de tentativa de suicídios.

Foi preciso refazer toda a rotina de atendimento dessas pessoas na rede pública para que pudessem ser acompanhadas por vários profissionais, entre eles, médico psiquiatra, clínico, psicólogo e psicoterapeuta.

“Essas pessoas vítimas de violência muitas vezes abandonavam o tratamento ou o serviço por que não havia uma rotina, um fluxo de atendimento”, explica Marcella.

Após a implantação do fluxo de atendimento o paciente não rescinde, ou seja, não aborta o tratamento, segundo a assistente social. Com o sucesso do trabalho a Saúde Municipal também conseguiu reduzir drasticamente vários índices, acolhendo melhor as pessoas que mais precisam.