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quinta-feira 26 dezembro 2024
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Rotary: Ética e Companheirismo

Os rotarianos se reúnem em encontros semanais onde estabelecem vínculos e amizades. Em suas reuniões tratam de assuntos rotários inerentes ao funcionamento de seu clube e seus projetos sociais. O Rotary se define como um corte transversal da sociedade, por possuir em seus quadros associativos, profissionais de diferentes áreas, proporcionando maior representatividade em sua comunidade.
O Rotary é uma entidade que abriga profissionais de todas as ocupações de forma democrática. O Rotary não restringe associados por faixa social, gênero,religião, posição política ou opiniões.
A ética é o princípio fundamental do rotariano. Seja no relacionamento com outros rotarianos, com sua família e amigos, no relacionamento profissional ou social, o princípio da ética é sempre seguido.
Como amálgama para a união dos rotarianos, está o companheirismo. Por meio da amizade e da convivência os vínculos se estabelecem e os associados e seus clube se fortalecem. Os rotarianos frequentemente realizam eventos que reforçam esse companheirismo, quase sempre em caráter beneficiente, de forma a gerar recursos para os projetos de seus clubes.

[artigo3]
Coluna Espírita
A Educação Segundo o Espiritismo
• Marcus De Mario – Instituto Brasileiro de Educação Moral-IBEM/RJ
“A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas esse equilíbrio, supondo-se que seja possível, sofrerá sempre intermitências e durante essas fases o trabalhador tem necessidade de viver. Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, aquela que cria os hábitos, porque educação é conjunto de hábitos adquiridos” (O Livro dos Espíritos, questão 685a, comentário de Allan Kardec).
Aqui temos uma profunda colocação de Kardec. Não é a ciência econômica que resolverá os problemas sociais, ou seja, não são os economistas, administradores e outros, com seus estudos e fórmulas que conseguirão promover uma sociedade equilibrada e justa. Isso porque falta à maioria deles dar importância à educação, ou melhor, falta entenderem o que realmente seja a educação, pois insistem em vê-la apenas como escolaridade onde se aprendem matérias curriculares, aprendizado esse avaliado por provas e notas, e coroada pelo diploma de conclusão de curso. Essa é a chamada educação intelectual, que não leva em conta o sentimento.
Kardec refere-se à educação moral, e apressa-se em dizer que ela não se adquire pela leitura de livros, pelo conhecimento de regras, ou seja, não se limita a ensinos passados do professor para o aluno, ou do escritor para o leitor. Se ¬ficar estacionada no campo da teoria, não é a verdadeira educação moral. E no que ela consiste? A resposta está no próprio texto do Codi-ficador:
Arte de Formar os Caracteres.
– Para entendermos esse enunciado, a palavra “caracteres” deve ser compreendida como elementos pelos quais se identifica alguém, ou seja, o seu caráter, signi¬ficando o conjunto de traços da personalidade e do comportamento que distingue uma pessoa. É por isso que com o Espiritismo utilizamos as expressões “formar o caráter” e “desenvolver o senso moral” do educando, para que este seja um homem de bem no mundo. É uma arte, exigindo do educador – seja ele pai, mãe, professor ou evangelizador -, ao mesmo tempo, conhecimento e sentimento. Esse trabalho é de competência tanto da família quanto da escola.
Conjunto de Hábitos Adquiridos
– Na visão espírita o educando é um espírito imortal que vem realizando seu progresso através das reencarnações, portanto, na atual personalidade carrega consigo hábitos previamente adquiridos, e que nem sempre são positivos. A educação moral deve corrigir más tendências e reforçar boas tendências. Para isso requer do educador o próprio exemplo, que deve propiciar ao educando participação nas ações pedagógicas, sempre visando incutir-lhe bons hábitos, que ele aprende através de vivências e compreensão de que eles são bons para ele e para os outros, portanto, para a sociedade.
Salvar o homem-espírito do egoísmo, do orgulho, da indiferença, do materialismo, permitindo seu progresso intelectual, moral e espiritual, é a proposta espírita para a educação. Uma proposta transformadora, profunda, que envolve todos os agentes educacionais, principalmente a família e a escola, e que tem nas atividades evangelizadoras do centro espírita uma ação muito importante, verdadeiro laboratório pedagógico do Espiritismo, num trabalho de dedicação à moralização e espiritualização das novas gerações.