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quinta-feira 26 dezembro 2024
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Reminiscências – Memórias de e com Adilson Barbosa: 8º Capítulo

Normalmente e antigamente a maioria dos times mantinham tanto o primeiro quadro e o segundo quadro. Evidente que o segundo, jogava em primeiro lugar. Nesses segundos quadros iam surgindo ótimos jogadores, que depois passavam a jogarem nos primeiros quadros.

Isso era normal e muitos talentos iam acontecendo desta forma, me recordo que no Luzitano, um time do bairro de Santa Luzia, formado por muitas pessoas do bairro, inclusive meus irmãos mais velhos, Álvaro (Vavito), Walter (Tico) e Guido Barbosa, os dois primeiros titulares do time, e o último e os demais se preparando e almejando o primeiro time.

Eu na verdade comecei no segundo time, e com o tempo também passei para o primeiro time. O nosso técnico foi o João de Barro, e por muito tempo comandou o Luzitano. Certa vez no duelo entre as duas equipes, Luzitano e Unidos Clube, o técnico João resolveu me escalar neste jogo difícil e disputadíssimo, considerado um Derby na língua do povo. Foi um jogo difícil e em alguns momentos até agressivo pela rivalidade entre bairros.
Além desses dois clubes, também tinham o considerado Predial, dono do campo e Comercial do bairro da Santa Terezinha.

Retornando ao jogo que aconteceu, Unidos Clube x Luzitano, acabou sendo de extrema importância porque os dois clubes almejavam a vitória para se manterem nas melhores posições. Em jogo renhido com possibilidades de ambos os lados, com seus craques, alguns até de renome, acabou numa jogada disputada dentro da área, e nesta oportunidade eu Adilson que jogava tipo falso nove, marcado severamente pelo Laerte, que jogava de zagueiro e também de centroavante, mas desta feita na defesa, num lance complicado, extremante disputado entre alguns jogadores, tive mais sorte e oportunismo, marcando o único gol do jogo, 1×0 para o Luzitano, e neste lance do gol terminei caindo com o rosto no chão, ficando com uma ferida relativamente grande, por um bom tempo, até a minha irmã Zélia que estava atrás do gol assistindo a partida, acompanhou o lance.

Depois deste jogo, o técnico João de Barro não teve dúvidas e me colocou pra jogar, na sequência do campeonato, interessante que o meu irmão Tico, depois de algum tempo, foi jogar no Unidos Clube, além de um amigo e companheiro chamado Zinho, que também passou a jogar no Unidos Clube, seu irmão Vando continuou comigo no Luzitano.

Quem não gostou muito da história, foi o amigo Laerte que me marcava, e eu com oportunismo de centroavante, ou ponta de lança, botei pra dentro dando a vitória ao Luzitano.
O Unidos Clube já era tradicional, e repito que o seu campo, era perto de onde hoje fica a delegacia de polícia.

O Luzitano foi um clube formado por membros da minha família, como o Vavito, Tico, e Guido que acabou se tornando o presidente do clube. Além de figuras exponenciais do bairro, como por exemplo: Paulo Bispo, Gatão e seu irmão Zé da Nina, Bolinha, Buzi, Dito Machado, Zézinho centroavante, os irmãos Zinho e Vando, Corvo,

Adilson Barbosa

Brandãozinho, e posteriormente foi campeão em determinado ano que não me recordo, com o badalado jogador João Stéfano, que viria futuramente a jogar no Esporte Clube Taubaté, interessante que nos infantis do Unidos, com o comando do goleiro Dárcio, João Stéfano e eu Adilson, jogamos juntos no torneio início no campo do CTI, e se fomos os primeiros colocados, certeza que ficamos em segundo, João Stéfano foi campeão com o Luzitano ao lado de vários citados, em jogo final da segunda divisão, contra o Jati, (Guaraná Jati), de vários craques, inclusive Pedrinho que passou pelo Taubaté e seu irmão Aristeu, (espero que eu esteja certo com os nomes). Vou tentar lembrar os nomes dos heróis.

João Bento (Dr.) goleiro, os zagueiros eram, Bolinha e Corvo, meio campo com Paulo Bispo, Vavito e Brandãozinho, a linha era, Gatão, João Stéfano, Zézinho, Zinho e Vando ou Tico. O gol da vitória de 1×0 foi marcado por Zézinho Oliveira, pelo campeonato da segunda divisão da Liga Municipal de Taubaté em 1957.