Um aplicativo que pretende conectar pessoas habilitadas com medo de dirigir e motoristas voluntários. Uma plataforma que estimula a economia colaborativa por meio do aluguel de vestidos de festa. Um projeto de controle inteligente de pragas biológicas por meio da agricultura de precisão.
Esses foram projetos vencedores da segunda Startup Weekend Taubaté, que a Unitau sediou no último final de semana. Todos os grupos tinham entre seus integrantes alunos e ex-alunos da Universidade.
O evento contou com mais de 100 pessoas, entre participantes, mentores e equipe de organização. Os participantes se dividiram em 13 grupos e desenvolveram um projeto de startup durante 54 horas.
A equipe do projeto DriveEasy, que levou o primeiro lugar, foi formada por sete participantes, cinco deles alunos do Departamento de Gestão e Negócios da Universidade. “O Drive Easy é um aplicativo que busca conectar pessoas que tem medo de dirigir com motoristas dispostos a dar aula de direção.
No aplicativo, vamos disponibilizar os condutores, que são os prestadores de serviço, com avaliação de pessoas que fizeram aulas com eles”, explica a aluna Erika Almeida Carvalho, do curso de Administração.
A proposta da plataforma Dress Up, que ficou em segundo lugar, é estimular a economia colaborativa por meio do aluguel de vestidos de festa. “Muitas mulheres têm vestidos de festa parados no guarda-roupa por não querer repetir os looks em eventos, mas também não querem comprar um vestido novo a cada vez que forem sair. A Dress Up surge como uma plataforma para que quem tem um vestido possa compartilhá-lo na internet, e facilita a busca de quem procura um modelo a um preço mais em conta que as lojas convencionais de aluguel”, comenta Mayra Salles, ex-aluna de Jornalismo da Universidade de Taubaté (UNITAU). A equipe, também de sete integrantes, conta com quatro alunos da UNITAU, dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Aeronáutica, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, além de dois ex-alunos de Administração.
O terceiro lugar trouxe uma solução sustentável par ao controle de pragas nas lavouras. “O tricograma, que é uma espécie de vespa produzida em laboratório para atacar determinados tipos de praga. Aproveitamos o serviço de drone, que é muito utilizado nessa área, e desenvolvemos uma tecnologia que substitui o trabalho manual por um automatizado”, comenta Ralf Soares da Costa, ex-aluno de Engenharia Elétrica da UNITAU.
A solução é mais rápida e mais barata para os produtores. O diferencial é oferecer o serviço para os pequenos produtores e agricultura familiar, uma vez que boa parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros é cultivado por eles.
Os projetos vencedores terão acesso a cursos, mentorias, plataforma de gestão de redes sociais e direito ao uso de estações de trabalho em um co-working.