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sexta-feira 8 novembro 2024
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Produção Nacional sobre a África

Academicamente, também os anos 80 e 90 foram marcados por uma tendência crescente de estudos sobre a África. Entre esses, há que destacar os livros de tendência mais a abrangente, como aqueles do historiador Alberto Costa e Silva como: A enxada e a lança (1992), A manilha e o limambo (2002), Um rio chamado Atlântico (2003); além de uma série de artigos fundamentais, como: O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX(1994), Os estudos de história da África e sua importância para o Brasil (1997) e Os agudas e a ocupação colonial da África ocidental: cumplicidade, acomodação e resistência (2000) etc.Vale ressaltar também as contribuições oportunas do antropólogo Kabengele Munanga em livros como Negritude: usos e sentidos, rediscutindo a mestiçagem (1999) e artigos , seminários e palestras que em muito vêm contribuindo para uma melhor compreensão do lugar da história da África , abordada de uma óptica multicultural, aberta à diversidade e ao reconhecimento da memória social dos afro-descendentes.
Evidentemente , os livros citados, em especial os mais recentes, representam uma pequena parcela da produção nacional sobre o tema dos estudos sobre os africanos e sua herança, na África e no Brasil. Entretanto, contribuem para um conhecimento introdutório a essa vasta e importante face da cultura brasileira.