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sábado 30 novembro 2024
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“Privatização foi decidida nas urnas”. Tarcísio confirma privatização de Metrô e Sabesp

Governador de São Paulo considera que a paralisação desta terça-feira, 3 por funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp como “ação político-ideológica”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considera a greve conjunta convocada por funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp realizada nesta terça-feira, 3, uma ação político-ideológica, ilegal e sem reivindicações trabalhistas concretas.

“A privatização foi decidida nas urnas”, disse o governador à CNN.

A ofensiva dos sindicatos marcada para amanhã tem como objetivo impedir a privatização de linhas do Metrô, da CPTM e da Sabesp.

Os sindicatos envolvidos defendem também que seja feito um plebiscito para que a população decida sobre o tema.

“Quem bebe água e usa transporte público tem direito a opinar sobre privatização”, disse à CNN a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, que é filiada ao PSOL.

“Não se trata de uma greve ideológica. Ela é contra a privatização”, disse a dirigente.

Estratégia

O governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira, 3, em razão da paralisação.

O objetivo, segundo o Palácio dos Bandeirantes, foi reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.

O governo garante que as linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.

Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.

No transporte público, a Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos.

A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.