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quarta-feira 13 novembro 2024
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Presos do CPP de Tremembé iniciam pintura em nova escola de Pinda

Presos que cumprem pena em regime semiaberto do Centro de Progressão Penitenciária “Dr. Edgard Magalhães Noronha”, o CPP de Tremembé, iniciaram a revitalização da Escola Estadual Eunice Bueno Romeiro, em Pindamonhangaba, a partir do dia 1 de junho. A turma, com 25 reeducandos, faz parte do programa Escola + Bonita, que oferece capacitação na área de pintura de prédios públicos aos sentenciados e, ao mesmo tempo, mantém limpas e pintadas as estruturas de ambientes escolares pintadas do Estado.

Os detentos participam de 20 horas de aulas teóricas, nas dependências da unidade prisional, e mais 80 horas de aulas práticas, quando partem para ações nas edificações das cidades. Os novos profissionais poderão realizar trabalhos de preparação e acabamento de superfícies imobiliárias, utilizando diferentes equipamentos, utensílios, ferramentas e produtos nesse processo.

ESCOLA + BONITA
O projeto Escola + Bonita prevê a revitalização de 2,1 mil escolas estaduais de São Paulo até 2020. A ação é resultado de uma parceria entre as Secretarias da Administração Penitenciária (SAP), da Educação e de Desenvolvimento Econômico, sob gestão na SAP da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC). A pintura é feita em horários que não interrompam a utilização da escola, com tintas sem cheiro para não interferir na dinâmica dos profissionais no ambiente educacional.

A aliança entre as três Secretarias, além de dar cara nova a prédios públicos e contribuir na melhoria das condições de ensino, garante aos presos do regime semiaberto o diploma de pintores. “O projeto oferece uma oportunidade para que esses reeducandos, ao término da pena, saiam em liberdade capacitados para exercer uma profissão”, avalia o secretário da SAP, Coronel Nivaldo Cesar Restivo.

Para Evaldo Barreto, diretor técnico do Grupo de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade da CRSC, o projeto é um processo de preparação para a vida longe dos presídios. “Os detentos terão mais facilidade de serem inseridos no mercado de trabalho ou até mesmo de se tornarem empreendedores, diminuindo de forma significativa as chances de voltarem a cometer crimes”, completa.