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sábado 16 novembro 2024
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Presidente do Sincomerciários de Taubaté critica fechamento do comércio: “é uma crueldade”

Para Carlos Dionísio, “o comércio não pode pagar por essa situação”.

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Taubaté e Região, Carlos Dionísio, se posicionou contrário ao decreto municipal do prefeito José Saud que determinou o fechamento do comércio local. Para ele “estamos passando momento muito delicado em Taubaté com relação à fase vermelha da pandemia. Mas o comércio não deve pagar por tudo isso”.

Para Dionísio, “as pequenas empresas e o comércio varejista não podem pagar por essa situação. O comércio não é o responsável por essa pandemia. A responsabilidade é realmente de cada um, de cada pessoa que deve obedecer ao isolamento social, se mantendo a distância, sem aglomerações, para evitar o contágio, obedecendo a todos os protocolos sanitários”.

Ao se posicionar contra o fechamento do comércio por todo esse tempo, o sindicalista classificou essa atitude como “uma crueldade”. E ele indaga: “Como que as lojas vão subsistir? Como os empregos serão mantidos? Como os empresários irão pagar seus compromissos?”

FECHAR O COMÉRCIO É AMORDAÇAR A ECONOMIA

O presidente do Sincomerciários acrescenta: “Fechar o comércio é amordaçar a economia. As autoridades devem procurar outro meio e não sacrificar os pequenos e médios empresários, que são aqueles que mais geram empregos”.
Para Carlos Dionísio, “nós, do Sincomerciários de Taubaté, repudiamos essa atitude. Não podemos aceitar essa verdadeira punição que afeta diretamente comerciantes e comerciários.

As autoridades e os responsáveis precisam encontrar outros meios de disciplinar o comércio, disciplinar a entrada e saída dos funcionários e a circulação dos consumidores”.

O presidente do Sincomerciários de Taubaté conclui dizendo: “Essa é uma medida discriminatória, pois as grandes lojas, os grandes supermercados, drogarias e farmácias estão vendendo normalmente. Nesses estabelecimentos são encontrados vestuários, calçados, perfumaria, material doméstico. Trata-se de uma concorrência desleal, inaceitável. Aqui o nosso repúdio e que possamos fazer uma cidade melhor e um comércio melhor”.