A Prefeitura de Taubaté, por intermédio das Secretarias de Cultura e Economia Criativa e Planejamento Urbano, contratou uma empresa especializada para elaboração de projeto executivo de restauro, adequação e acessibilidade do casarão do Sítio do Picapau Amarelo, sede do Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato.
Os recursos são provenientes do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FMDU), cujo um dos objetivos é a preservação e valorização do patrimônio histórico da cidade.
Por se tratar de significativo bem cultural material do município, além de ser relevante destino turístico, é de responsabilidade da Prefeitura a sua manutenção e conservação, bem como a realização de estudos e projetos especializados para intervenções de restauro quando necessário, visto que a última ocorreu em 1979.
Diante da atual situação em que se encontra o casarão, com diversas avarias, se faz necessária a elaboração de projeto arquitetônico de restauro e suas devidas aprovações nos órgãos de proteção, para futura obra de restauro visando interromper e reverter os processos de degradação da edificação, além das adequações necessárias referente a acessibilidade.
O contrato foi resultado da Tomada de Preços nº 0023/2023, no valor de R$ 130.074,35, com prazo de 180 dias para entrega do projeto a partir do início do serviço na próxima segunda-feira, 22 de janeiro de 2024.
O Sítio do Picapau Amarelo continua aberto a visitação, sendo necessária a interrupção do atendimento somente quando for realizar as obras de restauro e adequação do espaço, após a entrega, aprovações necessárias do projeto, captação dos recursos e abertura do processo licitatório da intervenção.
O SÍTIO
O Sítio do Picapau Amarelo é uma instituição cultural pública administrada pela Prefeitura de Taubaté, sendo patrimônio histórico reconhecido pelos órgãos estadual e nacional.
A sede do museu é a casa onde nasceu o escritor Monteiro Lobato, e pertencia ao seu avô materno, o visconde de Tremembé.
O casarão tem a sua estrutura feita de taipa de pilão, sendo um exemplo típico das chácaras das Cidades do Café do século XIX.
Atualmente ocorre naquele equipamento cultural apresentações teatrais com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo e exposições de curta e longa durações, além de diversas atividades culturais em sua área verde externa, sendo um dos espaços públicos mais frequentados e utilizados por munícipes e turistas, seja para fins culturais ou de lazer.