Especialistas estimam que o reajuste deve ficar entre 6,5% no mínimo e 10% no máximo
O preço dos medicamentos deve subir, em média, cerca de 8% neste ano. Isso porque a alta de 4,88% publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 15, é apenas um dos índices usados no cálculo pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Além do chamado fator Y, a conta leva em conta a inflação acumulada em 12 meses, o fator de produtividade repassado ao consumidor e um reajuste intra-setorial. Com isso, especialistas estimam que o reajuste deve ficar entre 6,5% no mínimo e 10% no máximo.
Tradicionalmente, o reajuste é divulgado no último dia de março de cada ano para vigorar a partir de 1º de abril. No ano passado, em função da pandemia, o governo adiou o reajuste, então de 5,21%, por 60 dias.
O índice final de reajuste ainda está sendo discutido entre a CMED e o setor farmacêutico. Cabe lembrar que as empresas nem sempre repassam o reajuste máximo autorizado pelo governo.