• Cristina de Guadalupe
A mediunidade é fato presente em nossas vidas, faculdade a nível orgânico, mais ou menos desenvolvido nos indivíduos, possuindo caracteres que precisamos entender, permitindo uma qualidade de vida melhor, haja vista, que somos seres complexos, ligados magneticamente ao Universo, pelo que a reciprocidade entre tudo e todos.
A base para o estudo e entendimento se encontra na Doutrina Espírita. O seu Codificador – Allan Kardec -, sempre procurou levar este conhecimento a todos, pelo que, para alcançar a população sem recursos econômicos viáveis, publicou pequenos livretos com resumo de pontos principais a respeito do Espiritismo, inclusive facilitando a compreensão de todos.
O texto abaixo foi retirado de um destes livretes, intitulado “RESUMO DA LEI DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS” (1864), e, nos leva a entender o que realmente significa:- O telefone toca de lá para cá – nos dizeres do nosso querido Francisco Cândido Xavier. Então vamos ler, refletir e formar a nossa opinião a respeito:-“ médium não possui senão a faculdade de se comunicar; a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se os Espíritos não querem se manifestar, o médium nada obtém; é como um instrumento sem músico.
34. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade que existe entre os fluidos do médium e do Espírito. Cada médium está, assim, mais ou menos apto para receber a impressão ou impulso do pensamento de tal ou tal Espírito; ele pode ser um bom instrumento para um e mau para um outro. Disso resulta que, dois médiuns igualmente bem dotados, estando um ao lado do outro, um Espírito poderá se manifestar por um e não pelo outro. É, pois, um erro crer que basta ser médium para receber com igual facilidade as comunicações de todo Espírito. Não existem médiuns universais. Os Espíritos procuram, de preferência, os instrumentos que vibrem em uníssono com eles. Sem a harmonia, que só a assimilação fluídica pode proporcionar, as comunicações são impossíveis, incompletas ou falsas. Podem ser falsas porque, à falta do Espírito desejado, não faltam outros, prontos para aproveitarem a ocasião de se manifestarem e que pouco se importam em dizer a verdade.
35. Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, quer dizer, o império que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, impondo-se a eles sob nomes apócrifos e impedindo-os de se comunicarem com outros Espíritos.
36. O que constitui o médium, propriamente dito, é a faculdade; sob esse aspecto, ele pode estar mais ou menos formado, mais ou menos desenvolvido. O que constitui o médium seguro, o que se pode verdadeiramente qualificar de bom médium, é a aplicação da faculdade, a aptidão de servir de intérprete dos bons Espíritos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXIII) .
37. A mediunidade é uma faculdade essencialmente móvel e fugidia, pela razão de estar subordinada à vontade dos Espíritos; por isso é que está sujeita a intermitências. Esse motivo, e o princípio mesmo segundo o qual se estabelece a comunicação, são os obstáculos a que se torne uma profissão lucrativa, uma vez que não poderia ser nem permanente, nem aplicável a todos os Espíritos e porque poderia faltar no momento em que dela se tivesse necessidade. Aliás, não é racional admitir que os Espíritos sérios se coloquem à disposição da primeira pessoa que os queira explorar.
Quanto à realidade dos fenômenos, cada um pode constatá-la, se se coloca nas condições favoráveis e se aplica a paciência na observação dos fatos, a perseverança e a imparcialidade necessária.” – (g.n.) – item “Dos Médiuns”.
O que é sempre será e não nos é permitido modificar, vez que composto pelas “Leis Divinas” ou “Leis Naturais”. É compreender para vivenciar a verdade, a realidade que rege nossa caminhada como seres imortais.
Pontos Básicos Da Mediunidade
maio 24, 2018Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Pontos Básicos Da MediunidadeLike
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