Como vinha sendo esperado, diante da divulgação das pesquisas eleitorais, veiculadas anteriormente ao pleito do último dia 15 de novembro, a dupla dois em um, criada pelo prefeito municipal, Ortiz Júnior, (PSDB), intitulada Eduardo e Rosa, composta por Eduardo Cursino e Rosa Celano, falhou, naufragou nas águas eleitorais e sucumbiu à vontade da população, que disse Não às suas pretensões.
José Saud (MDB) e Loreny ( Cidadania), são os vencedores do primeiro turno, e no dia 29 de novembro disputarão a final desta eleição, alijando da disputa, a chapa branca preparada pelo prefeito municipal.
Saud e Loreny não chegaram a ser uma surpresa, as apostas e as indicações das pesquisas já os apontavam como os prováveis finalistas da eleição deste ano.
A surpresa maior, é pela derrota fragorosa imposta ao prefeito municipal, que não esperava por esta derrota acachapante.
Eliminado no primeiro turno, com a derrota da dupla dois em um, tentativa de ilusão ao eleitor, vendendo o peixe maior do que ele é, realmente é, a máquina publicitária do poder executivo imaginava que a sua fábrica de factóides, que funciona desde o primeiro mandato do atual alcaide, por certo funcionaria novamente, iludindo o povo que elegeria a dupla dois em um, de maneira esmagadora, continuando o governo municipal como está e tudo correndo num mar calmo, sem possibilidade de revolto ao seu redor. .
Caíram do cavalo seus auxiliares mais diretos, os mesmos que formam o gabinete do ódio, instalado na Prefeitura, que achavam que podiam tudo, até a famosa desconstrução das candidaturas dos adversários, foram surpreendidos, com a surpresa Saud e com o furacão Loreny que não deixaram pedra sobre pedra, por onde passaram, desabando sobre as construções imaginadas pelo prefeito e seus aliados.
O prefeito e seus auxiliares imediatos, autores da dupla dois em um, imaginavam coisas mirabolantes quando criaram a dupla, sustentada por mentiras, “fake news” em profusão, que o povo cairia como um patinho, elegendo-os à Prefeitura Municipal.
Nunca, jamais, avaliaram o que se dizia pela rua, repudiando a dupla, entendendo que a receita eleitoral funcionaria elegendo-a. Ledo engano, a máquina publicitária não funcionou, a dupla foi pro brejo.
Dupla indo pro brejo, alguém seria o culpado pelo desastre. Logo culparam os candidatos, evidentemente. Alegaram, entre outras coisas, que Eduardo e Rosa, são malas sem alça, difíceis de carregar. Outras desculpas aparecerão, novos culpados serão levados ao cadafalso municipal. Histórias serão ouvidas, mentiras, calúnias, mas a verdade foi dita pelo povo, pelo eleitor, que acena com lenços de adeus ao prefeito, com a valsa da despedida, adeus amor, eu vou partir…
Ou, como ocorreu recentemente, em despedida ocorrida após impedimento da titular, “tchau querido”, esta foi a mensagem enviada pelo eleitor à família real, alojada no andar superior da Prefeitura Municipal.
Gritos de dor, ranger de dentes foram ouvidos, na noite de domingo para segunda-feira, choros, de perdedores, punhos cerrados de vingança, mas de nada isso adiantará, após a derrota imposta pela população, ao clã Ortiz, se é que se possa designar a família indicada como um clã.
A ação política-eleitoral da “chapa branca” montada pelo prefeito e seus seguidores nesta campanha com vistas para a eleição municipal não funcionou, como diria o caipira, “faiou”. Coincidentemente é a mesma empresa que presta serviços à Prefeitura Municipal. Estava tudo armado e o povo estragou tudo, dando uma linda banana a todos eles.
A festa final está reservada para o dia 29 de novembro, quando o povo, alegremente cantará pelas ruas e na Avenida do Povo, a valsa do adeus para o prefeito municipal e seus seguidores, para não se dizer aqui, coisa pior.