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sábado 21 dezembro 2024
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Política & Políticos – Eleições 2020 Taubaté

O debate promovido na noite de quarta-feira última pela TV Bandeirantes de Taubaté, foi uma ótima oportunidade para a população conhecer os candidatos a prefeito municipal, seus conhecimentos, condições para pleitearem o cargo, e muito mais, como reagem diante de situações embaraçosas, ou difíceis de rapidez de raciocínio, e capacidade de argumentar.
No debate de quarta-feira, um pouco morno, sem crises de opiniões, nem tampouco escaramuças estratégicas político partidárias, disputas de um lugar ao sol, de cada um, pouco se viu de novidade, de cada candidato, cada um foi o espelho de si mesmo, repetindo muito do que se vem falando nas campanhas pelo rádio e pela televisão, com os jingles publicitários, do marketing eleitoral.
A sessão foi organizada, preparada e bem conduzida pelo apresentador.
Dos candidatos, apresentados, a melhor conduta foi do ex-prefeito Salvador Khuriyeh (PT), com boa desenvoltura, conhecimento do assunto, posicionamento, e boas propostas de governo. Ele se saiu muito bem nos diversos blocos de perguntas.
Em seguida, na escala dos pretendentes, saiu-se melhor a candidata Loreny (Cidadania) que lidera as pesquisas de opinião e se mostra do agrado do eleitor. Ela representa o novo, corajosa, aguerrida, determinada, o furacão eleitoral, que pegou todos de surpresa nesta campanha.
O esperado candidato lançado pelo atual prefeito municipal, que veio em dose dupla, ou o chamado “dois em um”, dissolveu-se, não disse nada com nada, se apegou na carona do governo municipal, para fazer proselitismo eleitoral, apregoando o que não fez, fugindo das perguntas embaraçosas, quando colocado contra a parede, embaraçou-se, mostrando que sozinho, ele não é nada, despreparado, candidato criado em laboratório para uma disputa tão importante, a maior do município.
Pulverizou-se. A uma pergunta do candidato Chico Oiring (PSC), fugiu, mostrou desconhecimento e incapacidade de ser líder, executivo, condutor, despreparado para o cargo. As chamadas 1.200 obras tão decantadas, virou uma “fake news”, uma grande mentira. E o candidato nem soube dizer qual o preço do metro quadrado de construção civil.
O candidato do MDB, José Saud, deixou a impressão que nem foi ao debate, ausente o tempo todo, não entrou no clima do momento, e se perdeu nas respostas das questões apresentadas. Alegou que sua companheira de chapa estava ausente, por motivos particulares, graves, cometendo o pecado mortal de nem sequer mencionar o seu nome. Falta grave, se fosse numa partida de futebol, levaria cartão vermelho. Não citar o nome da sua companheira de chapa, mostra desunião em casa. Deselegância, no mínimo.
Dos demais candidatos, louve-se a postura dos nanicos Fernando Borges (PCdoB), professor Ronaldo (PSOL), Fabiano Vanone (Podemos), alguns deles, saindo-se bem em momentos diversos, superando até os candidatos milionários na propaganda eleitoral. Ganharam notoriedade, protagonismo por vezes, desbancando os tubarões milionários. Souberam se impor.
Fernando Borges mostrou lucidez e conhecimento no que pregava, mostrando estar preparado, pelo menos, para o debate.
O candidato do PSOL, professor Ronaldo, guardadas as devidas proporções, brilhou.
A grande decepção da noite foi o candidato “chapa branca”, Eduardo Cursino, criado no laboratórios da Prefeitura Municipal, que não disse a que veio, fracassando no primeiro teste, desabando o seu “staff” oficial, sua fábrica de “factóides”, e os gabinetes das “fake news” e do ódio, criados para lhe dar sustentação. Depois da debacle no debate, seus seguidores devem ter acordado na quinta-feira com o gosto amargo do fel na boca, amargando a ressaca pós debate, que desandou o omelete do prefeito municipal.
A poucos dias do pleito municipal, aguardem a mudança no rumo da campanha oficial, vindo chumbo grosso, por aí, para cima de Salvador e de Loreny, que serão os objetivos na tentativa da desconstrução de suas campanhas, de seus perfis.
A campanha oficial deverá apelar para a baixaria, mentiras, calúnias, tentando desbancar, desconstruir, dissolver, tanto Loreny quanto, Salvador, em 10 dias.
O desespero assolou os bastidores da campanha oficial, a chapa “dois em um”, ou “chapa branca”, quem tiver dúvidas disso, é só acompanhar o rádio ou a televisão, e as redes sociais, para a apelação que vem em cima do eleitor.
Campanha eleitoral traz decepções, mais que vitórias, alegrias, e cada um terá o seu calvário, amargando sua derrota, com lágrimas frias no seu canto solitário.
Após o fracasso, deste candidato, nas hostes peessedebistas fala-se até em substituir a chapa “dois em um”, de última hora, alegando-se algum motivo, forte, capaz de gerar impedimento para concorrer .
Tudo pode acontecer ainda até o último dia de prazo, de acordo com o que prevê a legislação a respeito.