O atual momento político que se vive em Taubaté neste período, é como seria comparável ao fim de uma gestação humana, quando tudo está confirmado, não se tem nenhuma dúvida, o hospital confirmado, tudo consolidado, menos o nome do rebento, neste caso, menos os nomes dos rebentos, ou rebentas, que ainda giram na cabeça do eleito, em férias, ou em folga, como ele mesmo se auto definiu em suas entrevistas pós proclamação dos resultados.
Enquanto ele descansa as fofocas, as adivinhações correm pelo meio político explorações aparecem, acerca de futuros nomes para os escalões superiores da administração municipal. Sem nenhuma contestação até agora.
Os partidos políticos, reagem de forma discreta, observação, e articulam entre si, para desvendar os mistérios que cercam esta preparação para a posse dos eleitos em primeiro de janeiro do próximo ano.
Contrariamente à sua pregação antes e depois de eleito, o prefeito deixou escorregar alguns poucos nomes, que deverão figurar no seu secretariado. Na sua pregação de campanha e logo após eleito, ele afirmava que não teria secretários fora do funcionalismo municipal, os chamados barnabés.
Afirmava ele, em entrevistas dadas , que escolheria entre o funcionalismo de carreira, os nomes de seus auxiliares diretos.
Não é o que está acontecendo na prática, passados apenas alguns dias da escolha, feita pelo povo, anunciou o nome de sua companheira de chapa, Adriana Mussi, como sua secretária de bem estar social.
Como se trata de cargo de confiança, ele tem o direito de escolher os nomes de sua confiança. Adriana, como vice-prefeita eleita, é de sua confiança, pode ser indicada e nomeada, é de livre nomeação.
Primeira contradição dele, o saudita eleito, na campanha inteira ele apregoou que os secretários, seriam escolhidos entre o funcionalismo municipal.
Nada contra a vice-prefeita eleita. Contrário está a palavra do candidato e a decisão do eleito. Em algumas horas de diferença, ele mudou de opinião, de posição.
Antes, nenhum secretário sairia fora do funcionalismo.
Comentários nos bastidores e um escorregão do próprio eleito, dão conta que o secretário de segurança municipal já está escolhido. Este seria o Capitão Souza, candidato a prefeito municipal pelo PRTB. Segunda incoerência, segunda contradição do eleito saudita.
Para quem afirmava na campanha e nos discursos pós eleito, em apenas dois dias, as afirmações anteriores nenhum valor tem. Elas mudaram em 48 horas.
Se em apenas 48 horas, as antigas afirmações mudaram repentinamente, as contradições apareceram, imaginam os eleitores, os moradores da cidade, o que poderá ocorrer no decorrer dos anos de mandato. Será uma viagem de emoções, más emoções, provavelmente uma viagem ao fundo do poço.
O inseguro prefeito eleito, mostra claramente sua despreparação para o cargo, falando muito, falando demais, e incorrendo em erro primordial em política, nada de ouvir, ouvir, ouvir. Dialogar, negociar, compor.
Pelo andar da carruagem, com esta sede em ir ao pote, o prefeito eleito, acabará trocando as mãos pelos pés, e vai confundir tudo, arrumando mais encrenca do que se pode imaginar até antes do tempo. Até sua posse, em primeiro de janeiro do ano que vem, pouco menos de 30 dias teremos pela frente, tempo que poderá ser suficiente para outras trapalhadas, confusões políticas do alcaide eleito.
Talvez ele nem saiba que deverá compor seu secretariado ouvindo a sua banca eleita na Câmara Municipal, para fazer fluir o processo de integração entre Executivo e Legislativo , com bons resultados para a população, conduzindo a administração municipal com mãos seguras, sábias, severas, sensatas, equilibradas, como um líder nato de crença e segurança e confiança de um povo.
A bancada eleita na Câmara Municipal apoiadora de sua chapa, que deverá ainda se manifestar, se compor dentro do Legislativo, silenciosamente dá seus primeiros passos nesta legislatura. Articula-se.
O mês de dezembro , será de preparação para a transição entre os poderes do município, Ainda não se ouviu do alcaide saudita, eleito, os nomes de sua equipe de transição, para se compor com a equipe de transição do atual burgomestre, e juntas , descobrirem o caminho das pedras para garantir uma eficácia nos próximos dias de uma nova gestão
Afobações à parte, os eleitos inebriados pelo poder, metem os pés pelas mãos, falam demais, imaginem o que eles farão com o poder em suas mãos??
Cercado por contradições, demonstração de insegurança e incompetência para governar, segue o prefeito saudita eleito, pelos caminhos anteriores à avenida Tiradentes, em Taubaté, chegando ao antigo prédio do colégio de freiras do Bom Conselho, subindo as escadas, até onde se localiza o gabinete do prefeito, e se assentar na cadeira do primeiro mandatário da cidade.
A partir deste solene momento começa uma nova etapa, de uma nova vida, para a cidade.
A população está atenta, ainda um pouco incrédula, em dúvida, será que vai dar certo? Será que fizemos a escolha certa?
Só o tempo dirá. Só o tempo poderá definir toda esta trajetória, certa ou errada.
Diziam os sábios desde o começo do mundo: O tempo é o senhor da razão. Repetido insistentemente pelos chineses em suas sábias lições de vida.
O tempo é o senhor da razão.
Taubaté entra na história da vida, à espera do senhor do tempo.
