Domingo será o grande dia para as eleições municipais deste ano, em todo o Brasil.
A expectativa é grande, para todos os candidatos para o cargo de prefeito municipal e preenchimento das cadeiras de vereador, no Legislativo.
Para os candidatos, o momento é de encerramento de campanha, fechar tudo e aguardar o resultado das urnas. Que poderá apresentar surpresas para todos os níveis.
A campanha eleitoral no rádio e na televisão, veiculou nesta semana, grandes mudanças em seu contexto, com alterações direcionadas na busca do voto do eleitor. Este, o eleitor, é o grande objetivo de todos eles. Ele sim, será o grande pêndulo para o desejo maior dos candidatos.
Na veiculação da última mensagem pelos meios de rádio e televisão, as mensagens variaram, uns em tom de despedida mais coloquial, outros mais agressivos, as mensagens preparadas pelo marketing de cada candidato, perseguiam o voto do eleitor.
A mais simpática de todas as mensagens, de acordo com a opinião popular, foi a da candidata Loreny (Cidadania), que agradeceu, reafirmou suas propostas anteriores, apresentou sua família, amigos e encerrou sua fala de forma alegre e otimista, reafirmando sua condição de líder nas pesquisas.
Os demais candidatos seguiram na mesma linha, de tom de despedida e confiança no sucesso, agradecendo os votos que venham a ter.
Já o último programa do candidato “chapa branca”, criação do gabinete do prefeito, que chefiou durante oito anos, a fábrica de “factóides” do chefe do executivo, que ainda manda na máquina de “fake news” e no gabinete do ódio, lotado no primeiro andar da Prefeitura foi uma repetição dos últimos programas veiculados, com os mesmos erros de português e de informação, “Taubaté não pode mais voltar para trás”, como se isso fosse possível, um cacófono, agressão à língua mater, e outros menores, buscando projetar um candidato inexistente, com tantas qualidades à mostra, que ele não tem, buscando iludir o eleitor, e não informá-lo.
Foi uma batalha final, com os candidatos chamados nanicos veiculando chamadas leves, autênticas, em tom de encerramento, de despedida, até românticas, o marketing do candidato oficial programou uma ilusão propagandista, mais parecendo uma da série “Alice no País das Maravilhas” perfumaria publicitária da imaginação oficial da chefia do executivo.
Enquanto os partidos menores, se ajustam à realidade e cumprem seu dever de informar, para conquistar o voto, a empresa de marketing contratada para a campanha oficial do candidato “chapa branca” caminha por desvios legais, mas obscuros, criando uma cidade inexistente, uma Taubaté da imaginação fértil do prefeito, do seu candidato, e dos profissionais que o cercam, totalmente ao contrário da situação hoje predominante nesta terra criada por Jacques Félix.
Parece-nos que esta é a hora do acerto de contas, do eleitor com os políticos que mandam na política local.
Pelas pesquisas até agora reveladas, o eleitor, o povo, está insatisfeito com o atual “status quo” e promete uma virada na situação. Uma mudança radical, elegendo alguém fora do círculo vicioso, de anos e anos de total desgoverno, onde a palavra “povo” causa ojeriza, arrepios na chamada e imaginária família nobre que ocupa o antigo colégio de freiras do Bom Conselho.
O povo quer sangue novo nas veias do município gente nova, jovem, destemida, com coragem suficiente para promoção das mudanças, uma revolução, desbancando a fidalguia os arroubos imperialistas de uma família que assumiu o trono e dele não quer se afastar nunca. Como se o ditado fosse verídico, “não quer largar o osso”.
Taubaté merece vida melhor, com saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, equilíbrio financeiro, respeito ao cidadão, e um legislativo de nível que acompanhe suas tradições.
O cidadão, o eleitor, parece que está decidido, pela mudança e saberá usar o seu voto como arma de uma batalha em que ele sairá vencedor. Domingo será o dia da mudança, da verdade, e a segunda-feira será de ressaca da felicidade.
Boas eleições a todos.