Uma coisa vem intrigando os auxiliares do prefeito municipal, após passados mais de 80 dias do governo, sem uma reunião formal com sua equipe, para definir suas linhas de ação, estratégias de governo, nem tampouco uma direção, um foco, para os trabalhos obrigando seus secretários e assessores a andarem como numa trilha sem luz, som, ou reflexos. Andando no escuro, uma náu sem rumo, em mares bravios, como os de hoje, nada promissor para uma cidade de mais de 300 mil habitantes e sem governo.
Os secretários municipais, repeteco do antigo governo , os mesmos, que por quatro anos vagaram sem resultados aparentes, ainda seguem no mesmo devaneio , sem direção, sem comando ao Deus dará, quem sabe , aparece alguém com uma luz que os ilumine até o fim da jornada. Lá se irão mais quatro anos, andando, andando e sem sola para o sapato concluir sua missão de andarilho.
Sem reunião de secretariado, nem se sabe a quantas andam as reservas municipais, o orçamento do município, as finanças que suportam o andamento da administração, garantindo a execução de programas e obras e serviços municipais.
Contam certos com o empréstimo em dólares que acreditam cairão nas suas burras, garantindo que nadem em dinheiro até o fim dos quatro anos vindouros.
Sonhos de uma noite de verão, que se acabam com a chegada do outono, como diria o poeta. Outono chegou, O verão se acabou. Quando começamos a trabalhar? Ou teremos uma nova versão de La Fontaine em terras taubateanas? Meio fora de hora, mas nestes tempos , tudo é possível.
Uma mistura de “a cigarra e a formiga” versão atualizada com o tio Patinhas e seus inimigos , os Irmãos Metralha, no encalço das indefesas.
Vejamos o que pode ocorrer, o desenrolar dessa intrincada fábula, a mexer com nossos intelectos , tomando partido dos lados, e torcendo para que tudo se dê bem na terra de Jacques Félix.
Por ora , fiquemos na expectativa, na torcida, que as cigarras tornem ao trabalho, e os Irmãos Metralha sejam menos bem sucedidos, para não darem mais trabalho ao juiz Sérgio Moro, em sua infindável jornada de combate aos mouros modernos, invasores de seu reino.
De uma coisa se sabe, do jeito que está, não pode ficar, algo deve ser feito para Taubaté voltar a crescer, se desenvolver, progredir.
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A deputada federal Polyana Gama (PPS), apareceu para seu antigo eleitorado em Taubaté, falando nesta semana na tribuna da Câmara Municipal, sobre o projeto de reforma da previdência do governo federal, ora tramitando na Câmara Federal.
Ela foi cobrada pelas redes sociais, pelo seu eleitorado, sobre sua posição em relação ao assunto, que mais parecia estar no muro, diante de seu silêncio.
Ela falou, tentou se explicar, mas no fim, não disse muita coisa, ou quase nada. Mudou de ares, de cargo, mas continua a mesma, estilo “Rolando Lero”, fala, fala, fala e não diz nada. Sua fala é desalinhada, sem direção, sem entusiasmo, e sem empolgação. Parece que nem ela mesma acredita no que está pregando.
Não convenceu ninguém, nem aos presentes na Câmara Municipal, nem aos telespectadores da TV Câmara, que transmitia a sessão.
No fim de sua fala, em que não explicou nada, um comentário feito na platéia, retrata bem o sentimento do povo: “prá que ela veio até aqui?”.
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Pérola do folclore político taubateano: do vereador Jesse (Sd), depois de se pronunciar sobre a proposta de reforma da previdência: “Trabalhador unido jamais poderá ser vencido”.
Inédita, criativa e única esta lapidar frase, deverá passar para a história política do Brasil.
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O Ministério Público Federal, chefiado por Rodrigo Janot, aquele que manda para a cadeia os políticos corruptos da chamada Operação Lava Jato,, cuja atuação vem sendo reconhecida como brilhante, abriu investigação para apurar se houve procedimento irregular na compra dos componentes do chamado caso do “Parquinho de Ouro”, com valores acima dos preços de mercado, , o chamado superfaturamento, promovido pela Prefeitura Municipal de Taubaté, na Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
A denúncia foi feita pela vereadora Loreny (PPS), e a Prefeitura à época abriu sindicância para apurar os fatos.
Desconfia-se que a sindicância aberta não sindicará nada , ou seja, nada vai descobrir, e tudo ficará por isso mesmo, o Ministério Público irá a fundo desvendar este mistério.
Mais uma situação embaraçosa que envolve recursos públicos , nos cofres da Prefeitura, especialidade desta administração.
Quando se pensa que termina uma, se começa outra.
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Mensagem do leitor Seiti Alencar , de Taubaté: “Quanto o prefeito Ortiz Júnior (PSDB) , prefeito de Taubaté está levando para permitir isso?”. Referindo-se ao processo de compra de carros alugados para a Prefeitura de Taubaté, encerrado nesta semana. Ele afirma ainda no texto da mensagem , que “tem muita gente roubando nosso dinheiro com mais este esquema de frota de carros”.
E conclui : “imagina o tanto de outros esquemas”.
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O jornalista Oswaldo Alves Beraldo Júnior, o Vavá Beraldo, foi nomeado diretor de comunicação da Câmara Municipal de Taubaté.
O fato , corriqueiro, desagradou a alguns gregos no seio do Legislativo. No caso, vereadores mesmo.
Sem se saber os motivos. O cargo é de livre nomeação, chamado de confiança, e é preenchido por quem detenha o título exigido pela lei.
Comentário do jornalista recluso: “a função não exige bajulação e nem ser do agrado de vereador. Portanto, bata-se o martelo e confirme-se, Vavá, o diretor”. Queiram ou não os vereadores .Que se preocupem com coisas da população, para as quais são regiamente pagos. Deixem o Vavá fazer seu trabalho.
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Estranhamente , o movimento chamado “Católicos na Política” reúne -se num quartel do Exército Brasileiro , na capela de Nossa Senhora do Loreto, para uma cerimônia anunciada como a primeira ação do grupo neste ano.
Uma ação política numa unidade militar. Novos tempos, novos dias….
Por Tarcísio de Souza e Silva