Levantamento do Sincovat mostra que período de Quaresma aquece, principalmente, as vendas de peixes e chocolates
A Páscoa é uma época de muita tradição em todas as regiões do Brasil. Segundo um levantamento do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), os comerciantes dos setores de peixes da RM Vale já registram um movimento maior em seus estabelecimentos. Durante o período da Quaresma, uma tradição católica, as vendas devem crescer entre 30 e 40% e, na Semana Santa, entre os dias 15 e 21 de abril, a expectativa é de 60% a mais na procura dos pescados.
No Mercado Municipal de Taubaté, os peixes mais procurados são a sardinha,em razão do preço, que pode ser encontradas por até R$13,00 o quilo, seguida pelo cação, filé de abadejo e a tainha.
De acordo com a APAS (Associação Paulista de Supermercados), o setor espera um aumento de 5% nas vendas no período em relação ao ano passado. Entre os produtos tradicionais, a procura maior é pelo bacalhau.
Em pesquisa realizada pela entidade com seus associados, cerca de 54% dos empresários do setor estão otimistas com o futuro, sendo que 85% confiantes em aumentos de venda nos próximos meses, o que inclui o período de 40 dias que antecede a Páscoa.
Chocolate – De acordo com estudo realizado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), 60,5% dos empresários do setor acreditam que as vendas ficarão no mesmo patamar do ano anterior.
No entanto, 22,2% dos supermercadistas estão otimistas em relação à data, e esperam vendas superiores às projetadas em 2018. Outros 17,3% estão mais pessimistas, e acreditam que o resultado de 2019 será inferior ao apresentado em 2018.
Para o presidente do Sincovat, e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guisnburg, o varejo deve aproveitar essas datas sazonais para aumentar as vendas e planejar o ano e, espera do governo, mais ações para estimular a economia .
“O consumidor começou o ano confiante e essas datas ajudam a movimentar o comércio. No entanto, o governo precisa adotar uma postura diferente, pois percebemos os empresários aguardando o que vai acontecer com o país antes de investir. Isso acaba travando nosso crescimento e, consequentemente, o consumo”, explica Dan.