Aconteceu, na terça-feira, dia 27, em Taubaté, a tradicional procissão do fogaréu que faz parte do calendário da Semana Santa realizada pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da Diocese de Taubaté. Esse é um trabalho que começou em 2017 pelas comunidade católicas do município.
Essa procissão contou com a participação dos músicos da bateria da Santa Fé, que ao som da percussão, levou a cultura e a verdadeira história da prisão de Jesus Cristo para alguns bairros da periferia de Taubaté, como: Vila Albina, Esplanada Santa Terezinha, Jardim Mourisco e Vila Aparecida. As comunidades se uniram com o intuito de evangelizar todos que, por sua vez, não conhecem a tradição.
A procissão do fogaréu é uma tradição antiga da Igreja Católica, inspirada nas procissões da Espanha e Portugal. É uma belíssima e tradicional manifestação popular de fé. No Brasil foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos em meados do séc. XVIII.
O percurso iniciou na Comunidade São Paulo Apóstolo, onde os fiéis estavam com trajes de origem medieval e encapuzados, o qual era costumeiramente utilizado por penitentes que assim podiam expiar seus pecados sem ter que revelar sua verdadeira identidade.
Durante o percurso, na Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe aconteceu o ritual que representa a perseguição dos soldados romanos a Jesus na antiga Jerusalém. Eles carregaram tochas simbolizando a luz que quebraram a escuridão, em busca da verdadeira luz que é Cristo.
Na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, 40 mulheres estavam todas de preto, rezando. E lá, ao prender Jesus, houve um toque solene de Clarin. Logo depois, caminharam até a Matriz Nossa Senhora Aparecida para uma breve celebração.
