Estudos epidemiológicos revelaram a relação entre atividade física e diferentes tipos de câncer. Praticantes de atividades físicas chegam a ter uma probabilidade até de 20% menor de desenvolver diversos tumores.
Existe evidências científicas sobre os benefícios da prática de atividade física na prevenção e controle do câncer.
Contribui também para a redução da mortalidade. Uma das razões é que a contração muscular ocasionada pelo esforço físico produz proteínas que tem função anti-inflamatória e atuam em vários órgãos do corpo.
O exercício fortalece o organismo para responder aos impactos da doença e aos efeitos colaterais do tratamento. Aquelas pessoas que continuam treinando no pós-tratamento tem mais chances de sobrevida.
Porém o treinamento deve ser correto. Um treinamento incorreto poderá interferir no tratamento. O profissional precisa ter domínio em prescrição para cada etapa da terapia. Manter o médico informado sobre o treino prescrito.
A atividade física diária reduz o estresse oxidativo, isto é, a produção de radicais livres, agentes que podem prejudicar o metabolismo intracelular e ocasionar danos ao DNA, RNA, lipídios e proteínas.
Com o gasto energético maior, há diminuição do peso corpóreo, do colesterol, o diabetes fica controlado, o sistema imunológico se fortalece e consequentemente há uma melhora de todas as funções orgânicas vitais.
A prática de exercícios não só é segura e possível durante o tratamento do câncer, como também pode melhorar o desempenho físico e a qualidade de vida do paciente. O repouso em excesso pode resultar em perda funcional, atrofia muscular e redução da amplitude dos movimentos do paciente.
É fundamental prestar a atenção nos hábitos que previnem o aparecimento da doença.
Prof. José Pereira da Silva