Num passado não muito distante pessoas com doenças crônicas, como diabetes e câncer, eram orientadas a não fazerem atividades físicas. Tal orientação evidentemente tem procedência se a prática de atividade física provoca falta de ar ou dor principalmente em pacientes com doenças cardíacas. Pesquisas atuais mostram que a prática de atividade física moderada é possível durante o tratamento de câncer o que ajuda a melhor o condicionamento físico e a qualidade de vida. Ainda está sendo realizado estudos nessa área. Repouso em excesso pode levar a perda funcional e muscular. Porém é preciso lembrar que o paciente deve ter a orientação de seu médico sobre a prática de atividade física pois irá observar cada caso de forma particular. Só se deve iniciar exercícios com a autorização médica.
Porém em geral a prática de atividade melhora o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas, melhora a capacidade física, evita atrofia muscular, diminui o risco de doença cardíaca, melhora a circulação sanguínea, dá mais independência para as atividades cotidianas, diminui náuseas, diminui o risco de depressão e ansiedade. Melhora o humor, ajuda a controlar o peso.
Deve ser exercícios que sejam seguros, eficazes e agradáveis ao paciente. Deve ser adaptada as necessidades de cada um. É fundamental ter em conta: o condicionamento físico, tipo de tratamento e tipo e estadiamento da doença.
Exercícios que trabalhem a parte cardiorrespiratória e diminuem a inflamação no organismo. E também exercícios para recuperar ou manter a massa muscular.
Enfim, evidências científicas mostram que o exercício físico melhora a capacidade funcional, a composição corporal, o estado de humor e a qualidade de vida.
Prof. José Pereira da Silva
